Líder nas pesquisas de intenção de voto para a prefeitura de São Paulo, o candidato do PRB, Celso Russomanno, recusou convite para participar de um debate com seus rivais, marcado para o dia 20. O evento é promovido pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo portal UOL. Russomanno não explicou por que se recusou a participar do debate, mas a reação é comum a quem lidera as pesquisas de intenção de voto, para evitar desgaste. O candidato sabe que tem flancos abertos, como a relação mal explicada com a Igreja Universal, que desperta rejeição em uma parcela de eleitores. Em agosto, o candidato foi sabatinado pelo jornal e discutiu com os jornalistas que o entrevistavam, queixando-se de ter de responder perguntas que não tinham relação com suas propostas para a cidade. Com a recusa de Russomanno, os candidatos Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) também desistiram de participar do debate. Eles estão tecnicamente empatados em segundo lugar. De acordo com a última pesquisa Datafolha, de 5 de setembro, Russomanno tem 35% das intenções de voto, Serra, 21% e Haddad, 16%. A organização do evento informou que fará entrevistas de duas horas com cada um dos dois candidatos nesta semana. Haddad será sabatinado nesta quinta-feira, às 10h30, e Serra, na sexta, às 14 horas. Leia também: Igreja Renascer fecha apoio a Russomanno Pesquisa eleitoral dá o tom da campanha nas ruas Debate em São Paulo tem ataques e temas espinhosos
VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
Moody’s melhora perspectiva para Brasil, o duro recado do Fed e entrevista com Luis Otávio LealA agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazem parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
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