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Carreatas em capitais fazem defesa do legado da Lava Jato

Manifestações ocorrem em momento de esvaziamento da operação e de debandada de investigadores

Por Da Redação Atualizado em 6 set 2020, 17h39 - Publicado em 6 set 2020, 16h42
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  • Manifestantes em pelo menos 15 capitais fizeram neste domingo, 6, carreatas em favor da Operação Lava Jato e do legado da investigação que levou a mais de 180 denúncias contra 928 alvos, entre políticos e empresários que montaram um esquema de desvio de recursos e pagamento de propinas. As manifestações ocorrem às vésperas de o procurador-geral da República Augusto Aras decidir se prorroga ou não a força-tarefa de procuradores que investigam o petrolão a partir de Curitiba. A decisão do PGR deve ocorrer até a quinta-feira, 10.

    Os atos foram organizados pelo movimento Vem pra Rua, criado em 2014 após sucessivos protestos populares que, no ano anterior, tomaram o país com palavras de ordem que iam desde a rejeição a reajustes no transporte público até manifestos contra a corrupção e contra supostos desmandos do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Nas carreatas deste domingo, os participantes portaram cartazes contra Augusto Aras, apontado por eles como alinhado ao presidente Jair Bolsonaro e um adversário da Lava Jato, e de defesa de personagens que se notabilizaram ao longo da investigação, como o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol. No ato de convocação dos protestos, menções a iniciativas legislativas e judiciais que enfraqueceriam o combate à corrupção, como a lei de abuso de autoridade e a restrição de prisões preventivas.

    Os protestos ocorrem em um momento de sucessivas baixas na operação. Emparedado por processos administrativos no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e pela ofensiva da PGR, que tentou judicialmente ter acesso ao gigantesco acervo de dados sigilosos da operação, o chefe da Lava Jato em Curitiba Deltan Dallagnol deixou a força-tarefa de procuradores. Na sequência, integrantes da Lava Jato em São Paulo apresentaram renúncia coletiva em meio a acusações de que uma procuradora atuava para diminuir a velocidade das investigações e diminuir a estrutura de servidores encarregados dos casos.

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