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Cármen Lúcia nega pedido de deputado substituído na CCJ

Presidente do STF entende que organização das comissões parlamentares cabe aos líderes partidários e é questão interna das Casas legislativas

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h26 - Publicado em 11 jul 2017, 20h45
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  • Delegado Waldir PR-GO
    Delegado Waldir PR-GO (Ag/Câmara dos Deputados)

    Enquanto a oposição prepara um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter as trocas de deputados que votarão a denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, negou nesta terça-feira o pedido de um dos parlamentares substituídos para voltar ao colegiado. Delegado Waldir (PR-GO) alegava que foi retirado da CCJ pelo líder do partido na Casa, José Rocha (PR-BA), depois de declarar voto favorável à denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Temer. Ele foi substituído por Bilac Pinto (PR-MG).

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    Para Cármen Lúcia, no entanto, “é conhecida a regra” de que as indicações dos integrantes das comissões da parlamentares da Câmara e do Senado cabem aos líderes dos partidos e devem ser acolhidas pelo presidente das Casas, no caso da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que analisam apenas se há algum impedimento ao parlamentar ou problemas formais na indicação.

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    A presidente do STF salienta que a organização interna das comissões da Câmara “se reveste de natureza interna corporis”, ou seja, cabe somente à Casa legislativa.

    As trocas de integrantes promovidas por líderes de partidos aliados reforçaram a força-tarefa de defesa do presidente. Contando com a maioria de deputados da base aliada na comissão, o governo acredita que conseguirá vencer essa primeira batalha, mas a necessidade de trocar os parlamentares para garantir um resultado pode ser um sinal amarelo para a futura votação em plenário.

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    Em plenário, os opositores do presidente precisarão dos votos de dois terços da Câmara (342 de 513 deputados) para aprovar a denúncia. Confirmada pela Câmara, a acusação vai para o STF que, se decidir recebê-la, transformará Temer em réu e o afastará por até 180 dias — prazo que a Corte terá para julgá-lo. Durante esse período, a presidência é assumida interinamente por Rodrigo Maia (DEM-RJ). Condenado, Temer sai definitivamente do poder; absolvido, reassume a chefia do Executivo.

    Confira todas as trocas oficializadas pelos aliados de Temer na CCJ:

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    Aureo (SD-RJ) substituiu Major Olimpio (SD-SP)

    Laércio Oliveira (SD-SE) substituiu Aureo (SD-RJ)

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    Carlos Marun (PMDB-MS) substituiu José Fogaça (PMDB-RS)

    Bilac Pinto (PR-MG) substituiu Delegado Waldir (PR-GO)

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    Laerte Bessa (PR-DF) substituiu Jorginho Mello (PR-SC)

    Magda Mofatto (PR-GO) substituiu Marcelo Delaroli (PR-RJ)

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    Milton Monti (PR-SP) substituiu Paulo Freire (PR-SP)

    Cleber Verde (PRB-MA) substituiu João Campos (PRB-GO)

    Evandro Roman (PSD-PR) substituiu Expedito Netto (PSD-RO)

    Nelson Marquezelli (PTB-SP) substituiu Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)

    Beto Mansur (PRB-SP) substituiu Lincoln Portela (PRB-MG)

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