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Câmara tem empurra-empurra por acusação de toma lá dá cá na Previdência

José Medeiros (PODE-MT) tentou tomar microfone de Aliel Machado (PSB-PR), que acusava o governo de oferecer cargos e emendas em troca de votos na reforma

Por Redação
Atualizado em 25 abr 2019, 18h40 - Publicado em 24 abr 2019, 19h12

Deputados trocaram empurrões e discutiram no plenário da Câmara nesta quarta-feira, 24, após acusações de que parlamentares que votaram pela aprovação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, nesta terça-feira, 23, receberão 40 milhões de reais em emendas parlamentares do governo do presidente Jair Bolsonaro. A informação foi publicada hoje pelo jornal Folha de S. Paulo.

Os bate-bocas começaram quando o deputado João Daniel (PT-SE) assumiu o microfone do plenário e citou a reportagem, dizendo que “para aprovar reforma da Previdência na CCJ é 40 milhões de reais para cada parlamentar”. “Esse é o preço que Bolsonaro e Paulo Guedes estão pagando, está nos jornais no dia de hoje, não adianta gritar”, declarou o petista, enquanto era interrompido por José Medeiros (PODE-MT), que o chamava de “safado” e o acusava de mentir.

Depois das falas na tribuna dos deputados Zeca Dirceu (PT-PR) e Vicentinho Júnior (PR-TO), que sucederam a João Daniel e não tocaram no assunto das emendas parlamentares, o deputado Daniel Freitas (PSL-SC) voltou ao tema, dizendo que não poderia ouvir as acusações do petista sergipano sem respondê-lo.

“O senhor vai ter que provar isso, o senhor traz uma denúncia vazia a esse respeitado plenário de que deputados, colegas seus, parlamentares, recebem dinheiro em favor de voto na CCJ… O senhor vai ser levado ao conselho de ética dessa Casa porque não é admissível que um deputado traga mentiras a esse plenário. A não ser que ele esteja acostumado com mentira desse governo corrupto do PT. O governo Bolsonaro não trabalha assim”, disse Freitas no microfone do plenário.

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Em seguida, a palavra foi passada a Aliel Machado (PSB-PR), da oposição, que acusou o governo de “comprar” parlamentares com emendas e cargos. “O governo ofertou 40 milhões para comprar votos, o governo está ofertando cargos, o governo está acertando os deputados”, disse o pessebista, interrompido por José Medeiros, aos gritos, chamando-o de “vagabundo”. “Isso aqui você não vai fazer aqui não rapaz, não nos meça pela sua régua rapaz, não nos meça pela sua régua”, berrou Medeiros, que se aproximou e tentou pegar o microfone de Machado. Os dois trocaram alguns empurrões, gritando, enquanto outros deputados intervieram para separá-los.

A presidente em exercício da sessão, Geovania de Sá (PSDB-SC), disse em seguida que os parlamentares faltaram com respeito e negou suspender a sessão. “Querem agitar, agitem onde quiserem, não nesse plenário”, advertiu.

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