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Câmara avança com cláusula de barreira e proibição de coligações

Falta definir a data em que entrarão em vigor as mudanças previstas no relatório da deputada Shéridan Oliveira (PSDB-RR)

Por Da Redação
Atualizado em 5 set 2017, 20h19 - Publicado em 5 set 2017, 20h14
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  • Sessão plenária da Câmara dos Deputados
    A Câmara dos Deputados aprovou o relatório da reforma política, de autoria da deputada Sheridan (PSDB-RR), por 384 votos favoráveis (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

    O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, por 384 votos favoráveis e 16 contrários, o texto principal da Proposta de Emenda à Constituição 282/2016, uma das mudanças legais da reforma política. A PEC proíbe coligações em eleições proporcionais e restringe o acesso de partidos a verbas públicas e à propaganda no rádio e na TV, por meio da chamada cláusula de barreira.

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    A data de entrada em vigor das mudanças ficou para a próxima semana, porque não havia maioria. O relatório da deputada Shéridan Oliveira (PSDB-RR) prevê o fim das coligações no ano que vem, mas uma emenda articulada pelo PPS retomará o prazo para 2020, conforme o texto original encaminhado pelo Senado. Esse é o principal ponto de entrave na votação da PEC.

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    A cláusula de desempenho para as legendas terem direito aos recursos partidários aumenta gradativamente até 2030. A proposta de Shéridan começa com 1,5% dos votos válidos ou nove deputados federais distribuídos em pelo menos nove estados.

    “Talvez não seja uma reforma ideal, mas é, sim, uma reforma substancial”, disse a deputada tucana. “Coligação é a pauta da representatividade, ameaça uma deturpação do sistema eleitoral brasileiro. É permitir que o eleitor traduza a sua vontade vendo seu candidato eleito, e não essa conta absurda que muitas vezes elege quem não teve votos. Com a pauta da cláusula ninguém está sendo tolhido, nenhum partido vai deixar de existir.”

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    Shéridan disse ainda que é necessário estabelecer no mínimo um porcentual, um limite nacional de representatividade para que possam acessar os recursos.

    A votação ocorreu depois de tentativas de obstrução da oposição, capitaneadas pelo PSOL, como pedidos de retirada de pauta e de adiamento da votação por cinco sessões. O deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) chegou a acusar uma “traição” em plenário, porque exigia a votação do destaque que posterga a vigência do fim das coligações.

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    A reforma política deve voltar à pauta do plenário na próxima terça-feira, conforme acordo dos líderes de bancadas e partidos. “A maneira que houve consenso no Congresso é que fosse votado o texto base hoje. Era a forma de conseguir maioria”, disse o presidente em exercício da Câmara, André Fufuca (PP-MA). Na terça, os deputados analisarão os doze destaques ao texto base da PEC 282.

    Também está programada a discussão e votação da PEC 77/2003, relatada pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP). Essa outra PEC cria um fundo público para financiar as campanhas e altera para o “distritão” o sistema de votação para cargos do Legislativo. O modelo prevê a adoção do voto majoritário — eleição apenas dos mais votados por estado.

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    Para valer nas eleições de 2018, qualquer alteração na legislação deve ser aprovada até a primeira semana de outubro. As duas PECs precisam passar por duas votações na Câmara e atingir o mínimo de 308 votos.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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