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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Quem é Fufuquinha, o deputado que vai chefiar a Câmara por 7 dias

André Fufuca (PP-MA) será o presidente da Casa até a volta de Temer de viagem à China, já que Rodrigo Maia (DEM-RJ) assumirá a Presidência da República

Por Da Redação
Atualizado em 30 ago 2017, 16h28 - Publicado em 28 ago 2017, 12h51

O presidente Michel Temer (PMDB) vai à China nesta terça-feira, permitindo ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assumir a Presidência da República pela sexta vez no ano. Como Temer levará em seu avião para a Ásia o 1º vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), o comando da Casa caberá ao maranhense André Fufuca, 2º vice-presidente – ele deverá ficar no cargo até o dia 5 de setembro.

Aos 28 anos, André Luiz Carvalho Ribeiro é parlamentar de primeira viagem em Brasília e adotou como sobrenome o apelido do pai, Francisco Ribeiro Dantas Filho, o Fufuca Dantas (PMDB), atual prefeito de Alto Alegre do Pindaré (MA). Fufuca é um apelido derivado de Francisco.

No passado, o deputado Fufuca foi integrante da tropa de choque do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – hoje, é um aliado fiel de Temer. Outro ex-aliado fiel de Cunha, o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) compartilhou o registro de uma ida do grupo a um jogo do Flamengo em 2015, com Fufuca, o então presidente da Câmara e André Moura (PSC-SE), hoje líder de Temer no Congresso:

Deputados flamenguistas
André Moura, Eduardo Cunha, Hugo Motta e André Fufuca, durante uma partida do Flamengo no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, em 2015 (@hugomottapb/Instagram)

Médico de formação, Fufuquinha, como é conhecido, iniciou a sua carreira política no PSDB, partido pelo qual foi deputado estadual no Maranhão entre 2011 – foi eleito com apenas 21 anos – e 2014, ano em que passou para o Legislativo federal. A vitória, no entanto, veio no nanico Partido Ecológico Nacional (PEN), o mesmo que agora quer mudar de nome para Patriotas e abrigar o sonho presidencial de Jair Bolsonaro (RJ), hoje no PSC.

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Projetos

A mudança para o PP, o maior partido do Centrão, bloco que se tornou protagonista na Câmara com Temer, veio no segundo ano de mandato, em 2016, meses antes da sua eleição para compor a Mesa Diretora. O parlamentar aparece como autor em 119 propostas na Câmara, mas nenhuma delas foi transformada em lei até agora.

Entre os projetos que apresentou estão um que torna crime “constranger alguém mediante contato físico com fim libidinoso” (pena de detenção de três meses a um ano). Outro permite se ausentar do trabalho, sem desconto, ao menos uma vez por ano para acompanhar ascendente com mais de 60 anos a consultas médicas.

Além da área da saúde, na qual tem atuação ativa – também foi relator da CPI das Órteses e Próteses -, ele tem projetos relacionados a trânsito, como um que obriga o uso de tinta fosforescente na pintura de faixa de pedestres e outro que isenta pequenos produtores rurais de pagar a taxa de renovação da carteira de habilitação.

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Nas votações do impeachment, da reforma trabalhista e da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Temer, ele votou com o atual governo: foi a favor da saída da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), das mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho e do relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que negou a autorização para que o presidente fosse processado. Nesta semana, em que pode chegar ao fim o imbróglio em torno da reforma política, em discussão na Câmara,  será o segundo homem mais poderoso do Brasil antes dos 30 anos.

 

 

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