O Ministério Público trabalha com a possibilidade de, concluído o processo de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, cobrar do próprio extraditando os custos que o governo brasileiro teve com a contratação de advogados para cuidar do caso. A Advocacia-geral da União (AGU) contratou dois especialistas na Itália por valores estimados em até 100.000 euros.
Desde que Pizzolato foi localizado na Itália, em fevereiro do ano passado, o MP tenta economizar nos custos do processo de extradição. Em vez de traduzir todas as cerca de 8.000 páginas do acórdão do mensalão a um custo projetado de 400.000 reais, os procuradores acertaram que apenas as folhas iniciais e a parte relativa a Pizzolato deveriam ser traduzidas para o italiano e entregues às autoridades europeias. (Laryssa Borges, de Brasília)