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Bolsonaro volta a defender fim da obrigatoriedade de máscara e ataca Doria

Em live nas redes sociais, presidente explicou que não impôs 'nada' ao ministro da Saúde, mas que pediu o estudo sobre pessoas poderem andar sem o acessório

Por Da Redação 10 jun 2021, 22h22

O presidente Jair Bolsonaro voltou a apoiar o fim da obrigatoriedade do uso de máscara. Na sua tradicional live nas redes sociais nesta quinta-feira, 10, o chefe do Planalto reafirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vai fazer um estudo para avaliar essa possibilidade.

Bolsonaro explicou que não impôs ‘nada’ ao ministro da Saúde, mas que pediu o estudo sobre pessoas poderem andar sem máscara. “Eu falei com o Queiroga agora. Não impus nada a ele. Se bem que também tenho que dar minhas piruadas aí, no bom sentido. ‘É possível a Saúde apresentar um estudo aí da desobrigatoriedade da máscara para quem já foi vacinado ou para quem já foi contaminado e curado, poxa?’. Ele falou: ‘É possível, é possível’. Vamos fazer isso. Vamos ficar reféns de máscara até quando? Está servindo para multar gente, pessoal. Está servindo para multar. Eu fui ameaçado agora de multa em São Paulo”, disse citando a afirmação do governador de São Paulo, João Doria, que, em coletiva também nesta quinta, afirmou que Bolsonaro será multado se participar de um movimento de rua no Estado sem o uso de máscara de proteção.

Bolsonaro aproveitou a ocasião para fazer novos ataques ao tucano. Sem citar Doria nominalmente, o presidente da República chamou o governador paulista de “hipócrita” e disse que ele deu “péssimo exemplo”. No último sábado, João Doria foi visto tomando sol, sem máscara, em um tradicional hotel no Rio de Janeiro.

“Estamos vendo aí um governador, não vou falar de que estado é. Ele fecha seu estado, ou vai para Miami, ou foi agora plotado em um hotel do Rio de Janeiro, com a sunguinha apertadinha. Não vou falar o nome dele aqui, dando um péssimo exemplo. Está de brincadeira, né, cara? Tem que dar exemplo, tinha cadeira do lado. Fui ameaçado de multa em São Paulo? Estou sendo ameaçado de multa. Ah, porque aqui ele é um cidadão igual outro qualquer. Ô, hipócrita, você não respeita seu povo, não respeita ninguém, vai ameaçar presidente da República? Não tem moral para mais nada, completamente descredibilizado no seu estado, tomou medidas ditatoriais no seu estado”, disse Bolsonaro.

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Voto impresso

O presidente também voltou a defender o voto eletrônico e impresso nas próximas eleições presidenciais e reforçou críticas ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. “Tenho visto o ministro Barroso me criticando: Vamos ter problemas se tiver voto impresso. Que problema o quê, Barroso?”, afirmou.

Jair Bolsonaro se mostrou contrário à adoção do voto impresso ser assunto no Judiciário mesmo com a aprovação do Congresso Nacional. “Não tem cabimento isso. Se o Congresso aprovar o voto impresso, vamos ter eleições com voto impresso e ponto final, não se discute mais esse assunto. Ponto final. Cada um de nós deve respeitar a Constituição e o Parlamento brasileiro”.

O ministro Luís Roberto Barroso já deu declarações nas quais opinou contra o voto impresso e defendeu a confiabilidade do sistema eleitoral vigente no País. No ano passado, o ministro defendeu que as urnas eletrônicas são confiáveis e afirmou que a mudança pelo voto impresso seria um “retrocesso”.

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