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Bolsonaro troca o número do telefone duas vezes em um mês

Ex-presidente é investigado no inquérito que apura os atos de vandalismo em Brasília e ainda não sabe quando voltar ao Brasil

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 fev 2023, 13h48
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  • Former President of Brazil Jair Bolsonaro attends a news conference at Dezerland Park in Orlando, Florida, on January 31, 2023. (Photo by CHANDAN KHANNA / AFP)
    O ex-presidente Jair Bolsonaro (Chandan Khanna/AFP)

    Desde que deixou o Brasil rumo aos Estados Unidos, em 30 de dezembro do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro já trocou o número de telefone por pelo menos duas vezes. As alterações foram percebidas por seus aliados mais próximos, que afirmam que, apesar das mudanças, o ex-presidente ainda mantém o hábito de enviar vídeos e imagens pelo celular – só que de números diferentes.

    A reportagem teve acesso a uma das mensagens enviadas via WhatsApp por Bolsonaro. Na última semana, por exemplo, ele fez questão de encaminhar a uma rede de amigos a imagem do anúncio de uma palestra que daria na última terça-feira, 1º, em Orlando. No evento, o ex-presidente criticou o governo Lula e disse que, se ele continuar nessa linha, “não duraria”.

    Um dos aliados de Bolsonaro que percebeu a mudança disse que havia falando com ele na semana anterior em um número diferente – e foi surpreendido com a mensagem por meio do novo contato. Apesar de estar nos Estados Unidos, o código de localização do telefone de Bolsonaro ainda é de Brasília. Ninguém sabe – ou quer – dizer, no entanto, quando o ex-presidente pretende voltar ao Brasil.

    Enquanto algumas pessoas mais próximas defendem que ele retorne o quanto antes para liderar a oposição ao governo Lula, outros aliados argumentam que o ex-presidente deve permanecer distante para evitar qualquer ação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro é investigado no inquérito que apura os atos de depredação e vandalismo no dia 8 de janeiro.

    Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, também adotou uma medida curiosa com o seu aparelho celular. Investigado, assim como o ex-presidente, ele estava nos Estados Unidos no dia dos ataques na capital federal e voltou a Brasília sem o telefone. Em depoimento à Polícia Federal na quinta-feira, 2, Torres disse que perdeu o aparelho no exterior. Antes, desligou o equipamento em decorrência da “infinidade” de pessoas que o procuravam após ter a prisão decretada.

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