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Bolsonaro pede voto útil contra o PT para evitar ‘desgaste’ no 2º turno

Em transmissão no Facebook, candidato do PSL também voltou a contemporizar declaração de que não aceitará o resultado da eleição caso seja derrotado

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 out 2018, 08h48 - Publicado em 3 out 2018, 21h21

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, defendeu nesta quarta-feira, 3, que os eleitores antipetistas optem pelo voto útil contra o PT já no primeiro turno e o escolham, já que ele lidera as pesquisas de intenção de voto. Por meio de uma transmissão ao vivo em seu perfil no Facebook, o capitão reformado do Exército disse que sua vitória ainda na primeira parte da votação evitaria “desgaste” no segundo turno.

“Você tem como pegar até dentro da própria família, alguém que vai anular o voto ou vai votar em branco ou em outro candidato, que pratique o voto útil, vote na gente. Nós devemos resolver essa fatura no primeiro turno, para não termos o desgaste no segundo turno”, afirmou o candidato do PSL, que falou durante 15 minutos por “recomendações médicas”. Ele estava ao lado do subtenente do Exército Hélio Barbosa Lopes, candidato do PSL a deputado federal pelo Rio de Janeiro.

Bolsonaro declarou que “falta muito pouco” para ele vencer a disputa já no primeiro turno. Conforme números do Ibope divulgados hoje, ele tem 32% do total das intenções de voto na disputa, número que passa a 38% considerando apenas os votos válidos, isto é, excluídos brancos e nulos. Para ganhar sem a necessidade de segundo turno, um candidato deve receber mais da metade dos votos válidos.

O segundo colocado na corrida presidencial é Fernando Haddad (PT), que tem 23% da preferência total e 28% dos votos válidos, segundo o Ibope. Com os números apurados pelas mais recentes pesquisas eleitorais, Bolsonaro e Haddad disputariam o segundo turno em 28 de outubro.

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Na transmissão, o deputado federal voltou a contemporizar a declaração que deu em entrevista à TV Bandeirantes na sexta-feira, 28, de que não aceitaria outro resultado da eleição que não fosse a sua vitória. Assim como afirmou no início da semana, Bolsonaro explicou que quis dizer que não ligará para Haddad caso seja derrotado. “Vou respeitar o que acontecer por ocasião das eleições, eu não vou é ligar para o Haddad caso ele venha a vencer.”

Na maior parte do vídeo, Bolsonaro acentuou o discurso antipetista e se dedicou a fazer considerações sobre o documento “Resolução sobre a conjuntura”, divulgado pela Executiva Nacional do PT em maio de 2016 com observações sobre o que os governos petistas deixaram de fazer em relação a Forças Armadas, sistema político, diplomacia e mídia. O presidenciável declarou que é o PT, e não ele, a maior ameaça à liberdade no país e citou corrupção, desemprego e a chamada “ideologia de gênero” como legados do partido.

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