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Bolsonaro diz não ter mágoa e cobra transparência do PSL

Para presidente, legenda tem oportunidade de se unir para mostrar como gasta os 8 milhões de reais que recebe mensalmente de Fundo Partidário

Por Leonardo Lellis Atualizado em 16 out 2019, 10h57 - Publicado em 16 out 2019, 10h07
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  • O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta quarta-feira, 16, não ter qualquer mágoa com o PSL e cobrou transparência da sigla. O chefe do Executivo, que, conforme revelou VEJA está decidido a deixar o partido, entrou em rota de colisão com o fundador da legenda, o deputado Luciano Bivar (PE). A troca de declarações ásperas entre os dois acirrou a divisão entre as alas bolsonaristas e bivaristas.

    “O partido está com a oportunidade de se unir na transparência. Não tem lado A ou lado B”, disse Bolsonaro a jornalistas ao deixar o Palácio da Alvorada. “Vamos mostrar as contas e não ficar, como a gente vê notícias por aí, de expulsa de lá, tirar da comissão, retaliar”, afirmou, acrescentando que não quer tomar partido de ninguém. “Transparência faz parte. O dinheiro é público, são 8 milhões de reais por mês [repassados ao PSL]”.

    Questionado se teria alguma mágoa de Bivar, Bolsonaro respondeu “não ter mágoa de ninguém” e que deve sua eleição ao partido, já que não seria possível entrar na disputa sem estar filiado. “Se bem que tinha outros partidos, mas a briga não é essa. É por transparência. Mostrar onde está o dinheiro, coisa simples”, completou. O presidente também desconversou ao ser perguntado se defendia o afastamento do cacique pernambucano do controle da legenda. “Não defendo nada, não quero saber de nada.”

    Bolsonaro faz coro aos seus aliados, que consideram a gestão de Bivar “coronelista”. Junto com outros 21 parlamanteres do PSL, ele apresentou um requerimento para “tornar públicas informações relevantes” sobre as finanças da sigla e deu cinco dias úteis para que a gestão de Bivar apresente os documentos. Para justificar o pedido de prestação de contas, os aliados do presidente da República também citam o aumento expressivo dos recursos de fundo partidário aos quais o PSL terá acesso, em virtude do crescimento da bancada do partido no Congresso.

    Os advogados de Bolsonaro também buscam uma solução jurídica para que os parlamentares que pretendem acompanhá-lo na saída do partido não percam seus mandatos por infidelidade partidária.

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    Além das críticas à sua gestão à frente do PSL, Bivar também é suspeito do uso de candidaturas laranjas nas eleições de 2018. Nesta terça 15, o parlamentar foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga possível fraude no uso de recursos do Fundo Partidário destinado a campanhas de mulheres da sigla no pleito de 2018. Em nota, a defesa do parlamentar negou irregularidades e disse que via a “situação fora de contexto”.

    A insatisfação de Bolsonarou tornou-se pública na semana passada, quando, ao dizer a um apoiador que esquecesse o partido e que Bivar estava “queimado pra caramba”. O pernambuco, fundador do PSL, rebateu no dia seguinte dizendo que Bolsonaro também “está esquecido”.

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