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Bolsonaro admite tentar manter Ilan Goldfajn no BC

'O que está dando certo tem que continuar', diz o candidato líder nas pesquisas sobre a presidência do Banco Central; decisão caberá a ele e Paulo Guedes

Por Da Redação
Atualizado em 20 out 2018, 15h40 - Publicado em 20 out 2018, 15h35

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, afirmou neste sábado, no Rio de Janeiro, que nem tudo do governo de Michel Temer é ruim e não descartou a possibilidade de tentar manter o atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, caso seja eleito.

“Não sei se ele vai ser mantido, mas o que está dando certo você tem que continuar e não vou dizer que tudo está errado no governo Temer”, acrescentando que, se eleito, a escolha para o BC será feita junto com o economista Paulo Guedes, a quem já anunciou como futuro ministro da Fazenda.

De acordo com rumores no mercado, Goldfajn estaria se preparando para deixar o cargo no fim deste ano. O BC informou que não comentaria a notícia. Tampouco o presidente do BC se manifestou. Além de um eventual convite do presidente eleito, caberá ao próprio Goldfajn decidir se quer ou não continuar no cargo.

Economista respeitado na academia e no setor privado, Goldfajn substituiu Alexandre Tombini na presidência do BC em junho de 2016, por indicação do então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ele era professor da PUC-RJ e economista-chefe do Itaú Unibanco. Já havia passado pelo BC entre 2000 e 2003, como diretor de Política Econômica, quando o banco era comandado primeiro por Armínio Fraga e, depois, pelo próprio Meirelles.

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Quando Goldfajn assumiu o BC, a inflação estava próxima de 10% ao ano, e a taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano. Ele resgatou a credibilidade do BC e isso permitiu que a inflação ao consumidor caísse para menos de 3%, Como consequência, a taxa Selic foi reduzida para o menor patamar da história, 6,5%.

Outra de suas bandeiras à frente do BC é a criação de um sistema financeiro com mais competição entre bancos e outras empresas que prestam serviços para o setor. Com regras transparentes, o BC tem incentivado, por exemplo, a atuação das fintechs, como são chamadas as startups que atuam nesse segmento.

O candidato do PSL afirmou ainda que está quase definido que o astronauta Marcos Pontes será o ministro da Ciência e Tecnologia e que, se for eleito, vai tirar a pasta da Comunicação desse ministério.

(Com a Reuters)

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