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Benjamin Steinbruch quer ser vice de Ciro e só espera convite

Apesar de empresário ter o perfil desejado pelo presidenciável, prioridade do grupo do ex-governador cearense é fechar aliança com PSB

Por Da Redação 14 jun 2018, 10h31
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  • Presidente da Companhia Siderúrgica Nacional, o empresário Benjamin Steinbruch está pronto para encarar as próximas eleições como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo pedetista Ciro Gomes nas eleições de 2018 e espera apenas um convite formal. Há cerca de uma semana, Steinbruch pediu seu afastamento do cargo de vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Antes, ainda na janela partidária, havia se filiado ao PP, já com vistas a um cargo público.

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    Com o cenário eleitoral fragmentado e os partidos tentando fechar alianças de olho em tempo de propaganda eleitoral no rádio e televisão, o convite formal ao empresário ainda não veio, mas Steinbruch já foi consultado. De acordo com agência Reuters, embora não haja definição de quem será o vice na chapa, Ciro já sondou o empresário — que aceitaria o convite.

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    “Ciro tem dito que o perfil que deseja para seu vice-presidente é alguém do setor produtivo e do Sul ou Sudeste. Ele acredita que é um complemento a seu perfil”, disse Cid Gomes, irmão do presidenciável e coordenador informal da campanha do pedetista. “Mas o partido só vai tratar da vice-presidência depois de resolver as coligações.”

    O PDT, no entanto, tem os olhos no PSB como seu principal possível aliado e pode terminar por oferecer a vaga de candidato a vice aos socialistas, se isso for necessário para fechar a aliança. O líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), admitiu que a vaga pode mesmo ir para o PSB e um nome possível seria o do ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda.

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    “O PSB tem sido nosso esforço maior porque o partido não tem candidato. É deselegante tratar disso com um partido que já tem candidatura”, disse Cid Gomes.

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    O PP também não tem candidatura própria, mas o partido está mais próximo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) — que tende a desistir da disputa, liberando o PP para negociar novas alianças. Além do DEM, o partido também trava conversas com MDB e PDT.

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    A associação com Ciro Gomes tem uma vantagem direta para o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), candidato à reeleição em seu Estado, onde Ciro Gomes tem boa intenção de voto, mesmo que o viés de centro-esquerda do PDT divirja do PP, que é de centro-direita.

    Relação pessoal

    Steinbruch e Ciro se conhecem há cerca de 30 anos. Além disso, o presidenciável já foi diretor da CSN e presidente da Transnordestina Logística, uma subsidiária da CSN, até maio de 2016.  O empresário também defende temas semelhantes aos apoiados por Ciro, como redução dos juros da economia, ampliação do crédito e criação de uma política industrial.

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    De acordo com a fonte próxima ao empresário, Steinbruch está disposto a entrar para a política, mesmo que não seja em um cargo de vice-presidente. Aceitaria, por exemplo, ser ministro da Indústria.

    O presidente do PDT, Carlos Lupi, confirmou as conversas com o PP. “Uma aliança com o PSB não exclui o PP. Queremos uma aliança forte e que inclua o capital produtivo”, disse. Lupi, no entanto, repete Cid e afirma que uma conversa sobre a vice-presidência só será feita depois da aliança fechada, e a prioridade no momento é o PSB.

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    “Não se pode configurar o vice sem ter as alianças definidas. E a tendência que isso só seja acertado no limite da legislação eleitoral”, explicou. Os partidos têm de 20 de julho a 5 de agosto para realizar as convenções partidárias que oficializarão as candidaturas e as coligações para a eleição de outubro.

    (com Reuters)

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