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Beneficiado por programas, MTST declara apoio a Dilma

Em nota publicada no Facebook, Boulos pede voto por causa do "risco" do tucano Aécio Neves vencer o segundo turno

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 out 2014, 20h10
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  • Beneficiado pelos programas habitacionais da cidade de São Paulo, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) declarou voto nesta segunda-feira à presidente-candidata Dilma Rousseff (PT). Apesar de ter dito repetidas vezes que não apoiaria nenhum dos grandes candidatos à Presidência, o líder dos sem-teto, Guilherme Boulos, decidiu assumir a posição.

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    Em nota publicada na página do MTST no Facebook, Boulos acusa o PT de fortalecer o “conservadorismo” e a “despolitização”, mas afirma que o PSDB representa um “retrocesso ainda maior”, repetindo os ataques da campanha petista ao tucano. “Neste momento há riscos reais de retorno do PSDB ao governo federal. Assim, se a vitória do PT não significa uma vitória dos trabalhadores, a vitória de Aécio Neves significa uma derrota dura para os trabalhadores e as lutas populares”, escreveu. Mesmo que o apoio só tenha sido oficializado nesta segunda-feira, o grupo já vinha compartilhando denúncias contra o senador tucano na internet.

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    Apesar das diferenças alardeadas – o MTST é alinhado ao PSOL e ao PSTU -, a declaração de apoio não deixa de ser uma troca de favores: a gestão Fernando Haddad (PT) entregou ao movimento dois terrenos invadidos, um no Campo Limpo e o outro em Itaquera, por meio do Minha Casa, Minha Vida. A prefeitura foi alvo de uma representação do Ministério Público por beneficiar integrantes do movimento na fila de programas habitacionais – a administração municipal nega a acusação.

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    Em maio, a presidente Dilma Rousseff se encontrou com Boulos em São Paulo. Na ocasião, ela se comprometeu a regularizar a invasão batizada de Copa do Povo, a alguns quilômetros do Itaquerão, estádio da abertura da Copa. O MTST, por sua vez, cancelou protestos marcados para o dia de abertura do evento esportivo.

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    Leia também:

    Como funciona a ‘indústria de ocupações’ do MTST

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