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Após revés, governo monta tropa de choque na Câmara

Por Marcela Mattos, na de Brasília: Diante de uma base governista desarticulada e a cada dia mais rebelde, o Palácio do Planalto decidiu montar uma tropa – ao estilo petista batizada de “fórum de sustentação da governabilidade” – para liderar uma ofensiva pela aprovação de seus projetos prioritários, que incluem medidas impopulares para promover ajustes fiscais […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h07 - Publicado em 11 fev 2015, 18h11
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  • Por Marcela Mattos, na de Brasília:
    Diante de uma base governista desarticulada e a cada dia mais rebelde, o Palácio do Planalto decidiu montar uma tropa – ao estilo petista batizada de “fórum de sustentação da governabilidade” – para liderar uma ofensiva pela aprovação de seus projetos prioritários, que incluem medidas impopulares para promover ajustes fiscais no país.

    A iniciativa também é uma tentativa de enfraquecer o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tem acelerado a tramitação de projetos e conduzindo a Casa de forma “independente” das vontades do governo. A medida foi tomada um dia após a aprovação do Orçamento Impositivo à revelia do Planalto. Agora, as preocupações são a articulação pela derrubada do veto que impediu a correção da tabela do imposto de renda em 6,5%, como propôs a oposição, e a formação de CPIs para a investigação de empresas públicas, como a Petrobras. À frente da tropa estará o novo líder do governo, José Guimarães (PT-CE), irmão do mensaleiro José Genoino. Segundo ele, o grupo de deputados foi formado para “repartir os ônus e os bônus de ser governo” e para “segurar a onda”. “Há um desafio de recomposição da base e vamos dialogar com o governo. Foi uma boa largada que demos antes do Carnaval”, disse.

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    Foram nomeados para a vice-liderança do governo os deputados Marcelo Castro (PMDB-PI), Ricardo Barros (PP-PR), Zé Rocha (PR-BA), Luiz Carlos Busato (PTB-RS) e Antônio Bulhões (PRB-SP), Carlos Zarattini (PT-SP), Paulo Magalhães (PSD-BA), Hugo Leal (Pros-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Silvio Costa (PSC-PE). Chamou atenção a ausência do PDT, partido que também compõe o arco de alianças do Planalto. Na disputa pela presidência da Casa, a legenda mostrou resistência a formar bloco com o petista Arlindo Chinaglia (SP) e ficou de fora do grupo por alcançar o número mínimo de apoiadores com atraso. O argumento oficial é que o número de cadeiras é reduzido.

     No próximo dia 24, Guimarães e os vice-líderes vão se reunir com cinco ministros: Miguel Rossetto (Secretaria Geral), Carlos Gabas (Previdência), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Nelson Barbosa (Planejamento) e Manoel Dias (Trabalho). Também está prevista, ainda sem data definida, uma reunião do grupo com a presidente Dilma Rousseff.

    Bloco
    Em outra frente para fortalecer a base, o líder do governo anunciou nesta quarta a formação de um bloco de nove partidos nanicos, que, juntos, somarão 39 deputados. São eles o PRB, PTN, PMN, PSDC, PSC, PTC, PRTB, PRP e PTdoB. “Esse é mais um dos blocos de sustentação política”, disse José Guimarães (PT-CE). 

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