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Após atrito, Maia diz que pessoas próximas a Temer falam demais

O presidente da Câmara dos Deputados afirmou que o ciclo no entorno do presidente está 'gerando crise onde a crise não existe'

Por Da Redação
Atualizado em 19 jul 2017, 16h09 - Publicado em 19 jul 2017, 13h29
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  • O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira que não houve nenhum problema entre ele e o presidente Michel Temer (PMDB). Ambos vinham tentando convencer dissidentes do PSB a se filiarem aos seus respectivos partidos. “Tem muita gente no entorno do presidente falando demais. E falando em off, o que é ruim, então acaba gerando crise onde a crise não existe”, disse Maia à “Globonews”.

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    “Da minha parte nunca teve problema. O DEM é um partido que tem uma posição clara, ideológica clara. A gente vai continuar na nossa posição e para aqueles que queiram construir com a gente esse projeto, que é um projeto pensando o futuro do Brasil, um projeto de centro-direita, nós estamos abertos, sem querer mexer em nenhum partido da base”, afirmou.

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    O presidente do PSB, Carlos Siqueira, acusou Temer e Maia de tentarem cooptar deputados da bancada socialista em vez de trabalharem em favor da recuperação do país. A direção do PSB decidiu romper com o governo há dois meses, quando veio à tona o escândalo da JBS implicando Temer. No entanto, um grupo de deputados e senadores do partido e o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, não seguiram a orientação partidária e continuaram a apoiando o governo.

    Maia recebeu Temer para um jantar em sua residência oficial na terça à noite, no momento em que Temer enfrenta uma denúncia por crime de corrupção passiva em tramitação na Câmara. O presidente da Câmara é o primeiro na linha sucessória e assumiria a Presidência caso Temer seja afastado do cargo em decorrência da denúncia. Maia tem afirmado lealdade a Temer, mas já estaria discutindo nos bastidores as bases do governo que chefiaria com a eventual queda do peemedebista.

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    Temer será afastado caso 342 deputados votem contra o relatório produzido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que pede o arquivamento da acusação contra Temer. A votação no plenário está marcada para 2 de agosto.

    “Página virada”

    O vice-líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), se encontrou nesta manhã com Temer para tratar da relação do partido com o governo. Ele afirmou que os atritos são uma “página virada”. “Primeiro, foi uma falsa crise e, depois, nós entendemos que esse episódio já é uma página virada, uma vez que consta que o presidente não convidou parlamentares para ingressarem no partido dele e nem tentou dissuadir deputados a virem para o Democratas.”

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    Avelino disse que o DEM está aberto a receber qualquer parlamentar que esteja insatisfeito em outro partido. Ele afirmou que o compromisso da sigla é com a agenda de reformas.  “O partido está convencido de que, neste momento, o melhor para o país é buscar o entendimento e fazer com que estas reformas venham o mais rapidamente possível, porque não haverá espaço no orçamento se não houver uma reforma da Previdência.”

    (Com Reuters e Agência Brasil)

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