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Bolsonaro pede aplausos a Musk e ataca governo Lula em ato no Rio

Manifestação conta com participação de 60 deputados, 8 senadores além dos governadores Cláudio Castro, Tarcísio de Freitas e Jorginho Mello

Por Da Redação Atualizado em 8 Maio 2024, 13h04 - Publicado em 21 abr 2024, 10h14
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  • O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realiza neste domingo, 21, neste domingo, 21,um ato com apoiadores na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Essa é a segunda manifestação do ano feita pelo ex-presidente e apoiadores, afirmando apoio a Bolsonaro e com críticas ao governo Lula e ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Em fevereiro, o ex-presidente reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista.

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    O ex-presidente falou para o público que se reuniu na Avenida Atlântica por volta das 11h. Ele evitou conflitos direto com Alexandre de Moraes ou o STF e não os citou, deixando os ataques diretos para aliados como Silas Malafaia. Bolsonaro, no entanto, afirmou que “o sistema trabalha contra a liberdade de expressão”, e puxou uma salva de palmas para Elon Musk, dono do X e que tem atacado Moraes em sua rede social. “Musk é um homem que realmente preserva a liberdade, que teve a coragem de mostrar, já com algumas provas, para onde nossa democracia estava indo. Mostrou o quanto de liberdade nós já perdemos. Nas ditaduras não há liberdade”, disse o ex-presidente sobre o bilionário sul-africano.

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    O ex-presidente usou a maior parte de seu tempo para comparar seus quatro anos de governo com a gestão Lula 3. “Pela primeira vez no Brasil nós estamos vendo um presidente sem o povo ao seu lado”, disse. “Dá pra comparar esses 38 ministros de Lula com os 23 de Bolsonaro?”, bradou em outro momento, comparando os currículos de alguns ex-ocupantes e os atuais titulares de ministérios, como Paulo Guedes e Fernando Haddad.

    Apesar de evitar um ataque frontal que pudesse comprometer os processos em que é investigado, Bolsonaro, no entanto, confrontou a chamada minuta do golpe, documento encontrado na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e que foi discutida com os comandantes do exército ao fim de seu governo. “Minuta de golpe, alguém já viu? A imprensa já viu a essa minuta? Por que não? Quando se falam em estado de sítio, é uma proposta que o presidente pode submeter ao parlamento. O presidente não baixa decreto nenhum, só baixa depois que o parlamento dá sinal verde. O documento precisa ter um cabeçalho, um fechamento e um texto. Eu não posso sonhar em mandar uma minuta sem exposição de motivos, no plural. Cadê a exposição desses motivos? O que prova isso? Por que não se mostra o raio da minuta do golpe?”.

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    Discursos

    O ato contou com cerca de 60 deputados, oito senadores e três governadores. Depois do Hino Nacional, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro fez a abertura oficial do evento, por volta das 10h20, deste domingo (21), explicando que todos estavam ali reunidos pelos valores e princípios cristãos. A líder do PL Mulher também pediu que o público rezassem a oração do Pai Nosso.

    “Nosso povo não merece ser sacrificado. Vocês estão aqui porque acreditam que o Brasil vai vencer. Precisamos estar unidos. Não estamos aqui por um valor, estamos aqui por princípios e valores. Precisamos nos posicionar e exigir nossos direitos”, disse a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, durante a manifestação. A ex-primeira dama vem sendo considerada dentro do PL como a principal herdeira da popularidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, caso ele permaneça inelegível em 2026.

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    Em seguida, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) fez parte do discurso em inglês para ‘mandar um recado’ a Elon Musk, dono do X (ex-Twitter). “Olhem para o que está acontecendo no Brasil hoje. O que vocês estão vendo são pessoas que amam a liberada e estão lutando pela democracia”, afirmou. “Nós somos a esperança do mundo”. Nas últimas semanas, o bilionário comprou briga contra o ministro Alexandre de Moraes nas redes sociais. Na avaliação de aliados do ex-presidente, o apoio do empresário Elon Musk e políticos americanos deve fortalecer o ato na praia de Copacabana.

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