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‘Amanhã, daqui a 6 meses ou nunca’, diz filho sobre retorno de Bolsonaro

Volta do ex-presidente é aguardada para que ele enfrente processos judiciais apresentados contra ele e encampe a figura de líder da direita no país

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 jan 2023, 16h02 - Publicado em 28 jan 2023, 16h01

Filho primogênito do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou neste sábado, 28, que não há data certa para que o pai retorne ao país. O ex-mandatário deixou o Brasil na antevéspera do fim do mandato e não participou da cerimônia de transferência da faixa presidencial para Lula, o vitorioso na eleição de outubro. O retorno de Bolsonaro é aguardado pelo seu partido, o PL, para que ele vista o figurino de líder da direita, mantenha a grei unida até as próximas eleições e enfrente in loco a enxurrada de ações judiciais que tentam, via Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tirá-lo do páreo na disputa presidencial de 2026.

Ao participar da formalização do bloco partidário formado por PL, Progressistas e Republicanos em torno do nome de Rogério Marinho (PL) para disputar a Presidência do Senado, o filho Zero Um disse que a temporada no pai na Flórida, onde está hospedado na mansão do ex-campeão do UFC José Aldo, serve para o ex-capitão “desopilar”. “Não tem previsão (de volta ao Brasil). Ele que sabe, pode ser amanhã, pode ser daqui a uns seis meses, pode não voltar nunca. Não sei. Ele está desopilando. Você nunca tirou umas férias não? O cara passou quatro anos tomando porrada, fazendo o melhor pelo Brasil, se dedicando de domingo a domingo, ainda é acusado de não trabalhar”, disse o senador.

Desgastado após apoiadores terem participado dos atos de depredação da sede dos três poderes em Brasília no último dia 8, Bolsonaro contará, assim que voltar ao Brasil, com um reforço em sua equipe jurídica – serão cinco advogados, além do criminalista Marcelo Bessa, que trabalha há anos com o PL – e sala para ele e para a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Embora Flávio Bolsonaro tenha minimizado neste sábado o imbróglio judicial do pai, interlocutores do partido acreditam que a Justiça pode tornar o ex-presidente inelegível por irregularidades como abuso de poder político e econômico. Após o ato de apoio a Rogério Marinho neste sábado, o Zero Um disse que “o retorno que (se) tem é que não há nada que implique juridicamente o presidente Bolsonaro”. “Tribunais e o Poder Judiciário não são lugar de fazer julgamento político. Ainda que forcem muito uma barra, não tem como vincular o Bolsonaro a um ato criminoso. Se estão tentando imputar a Bolsonaro alguma responsabilidade sobre o acampamento pacífico, com pessoas que estavam ali protestando dentro de seu direito constitucional, querem responsabilizar Bolsonaro por não ter desmobilizado isso?”, afirmou.

Conforme mostrou VEJA, após o vandalismo do último dia 8, o mandachuva do PL, Valdemar da Costa Neto, se reuniu separadamente com o general Walter Braga Netto, companheiro de chapa de Bolsonaro nas últimas eleições, deu ordens para que filiados do partido flagrados em invasões dos prédios públicos sejam expulsos da sigla e encomendou uma pesquisa de opinião para mensurar danos à imagem do principal cabo eleitoral da legenda.

Organizado pelo marqueteiro Duda Lima, o levantamento mostrou uma ascensão meteórica na popularidade de Lula, praticamente aniquilando o desgaste que o novo governo teve dias atrás ao tentar suspender o subsídio dos combustíveis e reajustar o preço da gasolina.

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