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Agora ministro, Kassab inventa o ‘apoio divergente’

Novo ministro das Cidades recebeu o cargo nesta segunda-feira e prometeu que seu PSD apoiará o governo Dilma Rousseff no Congresso

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 jan 2015, 13h58

O ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), que já classificou o partido que criou como “nem de direita, nem de esquerda ou de centro”, voltou a inovar nesta segunda-feira ao tomar posse no Ministério das Cidades. Kassab prometeu fidelidade ao governo Dilma Rousseff no Congresso Nacional, mas disparou: “Apoiar é divergir construtivamente”.

“A presidente sabe que terá o nosso apoio, o apoio do PSD nessa luta que é de todos que querem um país melhor. Apoiar é divergir construtivamente, mas é apoiar, sem tergiversar, com avanços nas políticas sociais que tiraram 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza”, disse, repetindo números utilizados pela presidente durante seu discurso de posse.

Alçado ao primeiro escalão do governo federal, Kassab é apontado, ao lado do novo ministro da Educação, Cid Gomes (Pros), como articulador informal com a base aliada na Câmara dos Deputados no novo mandato da presidente Dilma Rousseff. Juntos, PSD e Pros têm 63 deputados federais e potencial para garantir mais votos para o governo na votação de projetos prioritários, garantindo uma relação menos turbulenta do Congresso com o Palácio do Planalto.

Desde o governo Lula o Partido Progressista (PP) detinha o comando do Ministério das Cidades, mas a sigla está diretamente relacionada aos escândalos na Petrobras revelados pela Operação Lava Jato. Coube ao PP, por exemplo, indicar Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da estatal. Hoje, Costa é um dos principais delatores do esquema bilionário de corrupção e lavagem de dinheiro na petroleira.

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Ajustes – Na solenidade de transmissão de cargo, quando oficialmente recebeu a pasta das mãos do antecessor, Kassab disse que pretende trabalhar para concretizar as previsões de 143 bilhões de reais em obras de mobilidade urbana e consequentemente garantir empregos e renda em um cenário de “rearranjos na economia e contenção de despesas”. Já nesta semana ele começa a receber governadores e prefeitos para elencar os empreendimentos mais importantes em cada região.

Diante de um cenário adverso na economia, Gilberto Kassab disse que eventuais cortes em sua pasta serão definidos pela presidente. Questionado sobre a possibilidade de a tesoura da equipe econômica afetar investimentos do Minha Casa Minha Vida ou obras de mobilidade urbana, resumiu: “Quem define cortes é a presidente Dilma. Mas, por mais que possamos ter cortes, existem prioridades definidas. Vamos fazer nossa parte.”

(Com Estadão Conteúdo)

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