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Aécio diz que Tasso seguirá na presidência do PSDB até dezembro

Licenciado do comando do partido desde o escândalo da JBS, o senador mineiro afirmou que as divergências com o colega já foram superadas; 'Há paz no ninho'

Por Da Redação
Atualizado em 24 ago 2017, 15h18 - Publicado em 24 ago 2017, 14h09

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta quinta-feira que o presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), tem “as melhores condições para conduzir o partido até dezembro” – data em que os tucanos iniciarão o processo de escolha do candidato à Presidência da República nas eleições de 2018. Segundo o mineiro, que está licenciado da presidência da sigla desde que veio à tona seu envolvimento no escândalo da JBS, o partido não está mais rachado e deverá se manter na base de apoio ao presidente Michel Temer (PMDB).

“Há paz no ninho”, disse o senador tucano, ao deixar o diretório do PSDB, onde ocorreu uma reunião com os 27 diretórios regionais do partido. “Tive ontem uma conversa com Tasso. Nossas divergências foram superadas e continuamos em nossa trilha de construir um projeto para o país.”

Os elogios a Tasso foram feitos após divergências internas sobre a legenda permanecer ou não na base do governo. “Quando me licenciei, o fiz para preservar o interesse do partido. Fui eu quem sugeriu o nome do senador Tasso para a presidência. É ele quem tem melhores condições para conduzir o partido até dezembro, quando escolheremos nosso candidato à Presidência da República. Os pontos em que divergíamos estão superados”, acrescentou Aécio.

O senador de Minas negou que haja qualquer divisão em seu partido e disse que o apoio a Temer está relacionado ao compromisso do PSDB com as reformas defendidas pelo partido. “A agenda de reformas se deu no momento em que defendemos o afastamento da presidente Dilma. Se apoiar um governo com baixa popularidade for o preço para que uma agenda das reformas que sempre defendemos seja implementada, acho que temos de pagar esse preço. Não estamos atrás de cargos ou de benesses de poder”, argumentou o senador, que negou ser pré-candidato às próximas eleições presidenciais.

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Segundo colocado na eleição presidencial de 2014, ele confirmou que não é pré-candidato à Presidência da República. “Estou fora disso. O governo tem nosso apoio em razão do compromisso com essa agenda. Mas, quando o processo eleitoral for iniciado, é natural que cada um caminhe na direção que achar mais adequada”, afirmou.

Reforma política

Aécio disse que o partido decidiu apoiar integralmente a proposta que cria uma cláusula de barreira prevista já para a eleição de 2018 – para ter representação na Câmara, cada partido deve ter ao menos 1,5% dos votos – e acaba com as coligações proporcionais (para deputados). “A transição para o distrital misto em 2022, que o PSDB defende programaticamente, será feita de forma mais adequada se for no entorno dessa mudança, no atual modelo proporcional. Melhor do que o distritão, que, acredito, não terá votos suficientes para ser aprovado na Câmara”, afirmou.

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Na reunião, segundo Aécio, houve consenso em defender, após 2018, o retorno do financiamento privado para as campanhas eleitorais, mas “em limites mais estreitos do que o atual”.

Segundo a proposta defendida pelo senador, o fundo eleitoral será alimentado por recurso da compensação que os meios de comunicação recebem, em razão do tempo disponibilizado para os programas partidários. “Acabaríamos com os programas que acontecem fora do período eleitoral. A proposta do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) me parece a mais adequada, e o PSDB fechou questão em apoio a ela, mas sem abrir mão do debate para financiamento privado para futuras eleições”, disse.

Aécio também defendeu as privatizações de empresas estatais anunciadas por Temer. “Defendemos grande parte delas, inclusive programaticamente.”

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(Com Agência Brasil)

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