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A árdua tarefa de Aécio: unir o PSDB

Convenção nacional neste sábado, em Brasília, será o primeiro passo para tentar unificar a sigla rumo à eleição presidencial do ano que vem

Por Gabriel Castro, de Brasília
18 Maio 2013, 08h27

O PSDB realiza neste sábado, em Brasília, a convenção nacional para eleger Aécio Neves presidente da legenda. O tucano, que sonha com a Presidência da República em 2014, se esforça para construir uma imagem de unidade interna no partido, após sucessivos problemas nas últimas disputas eleitorais. O pleito do ano que vem será a terceira tentativa de retirar o PT do Palácio do Planalto.

O senador, que permanecerá dois anos no comando do partido, acredita que sua ascensão ao cargo máximo da legenda o transformará no principal porta-voz dos interesses do PSDB, o que deve facilitar as conversas para a eleição de 2014. O atual presidente do partido é o deputado Sérgio Guerra, de Pernambuco, alheio à tensão entre paulistas e mineiros, portanto.

Para tentar diminuir as resistências internas, Aécio ofereceu a José Serra a indicação do secretário-geral do partido. O ex-governador paulista optou pelo nome do deputado federal Mendes Thame. Serra anunciou que comparecerá à convenção em Brasília. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também confirmou presença. A principal oposição a Aécio vem justamente de São Paulo: parte da ala ligada a Serra acredita que o senador mineiro não se esforçou como poderia pela candidatura presidencial de 2010.

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O grupo de Aécio acredita que, passada a convenção, as fissuras internas vão diminuir, o que permitirá aos tucanos gastar energia e tempo na formação de alianças e na exposição do nome do senador mineiro. “Será uma grande festa. Vamos consolidar a unidade interna e partir para uma nova etapa”, diz Marcus Pestana, presidente do PSDB mineiro.Um passo importante nessa etapa será a exibição do programa partidário de televisão, na semana que vem. Aécio será o protagonista das exibições.

O tom do evento deverá ser de críticas ao governo Dilma Rousseff. A idéia é dar ênfase nos temas ligados à eficiência da gestão pública e fugir do debate envolvendo os governos Lula e FHC. “Queremos chamar a sociedade para o diálogo”, diz Pestana.

Além do presidente do partido, os novos integrantes da Executiva serão eleitos neste sábado O ex- senador Tasso Jereissati, os deputados Bruno Araújo e Antônio Imbassahy, o senador Cássio Cunha Lima e o ex-vice-governador Alberto Goldman farão parte do grupo. Os tucanos também escolherão os 236 integrantes do Diretório Nacional, entre 177 titulares e 59 suplentes. São esperados 1.500 militantes do partidos na convenção.

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