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Criador de Megaupload lançará novo portal de downloads

Acusado de pirataria, Kim Dotcom, que segue em liberdade condicional, afirmou que projeto irá popularizar um novo modelo de negócio

Por Da Redação
15 ago 2012, 13h08

O criador do site Megaupload, Kim Dotcom, que é acusado de pirataria pelos Estados Unidos e está em liberdade condicional na Nova Zelândia, informou que lançará um novo e melhorado portal de downloads, que terá o nome de Megabox.

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Dotcom, detido em janeiro em sua mansão próxima à cidade de Auckland e que está à espera do início do processo que decidirá se será extraditado para os EUA, disse pelo Twitter que o novo projeto consiste em um serviço no qual os artistas poderão vender suas músicas diretamente aos consumidores.

O projeto, que foi idealizado alguns meses antes do pedido de extradição pelas autoridades americanas, será o “maior, melhor, mais rápido e 100% seguro”, disse Dotcom.

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Segundo o anúncio, o portal Megabox desencadeará aos consumidores da indústria da música acordos exclusivos com artistas dispostos a provar um novo modelo de negócio.

Dotcom divulgou o projeto há dois meses e usou o Twitter para dar a notícia. Poucos dias antes, a Corte Suprema de Auckland fez uma investigação destinada a examinar a operação policial que deteve Dotcom e outros diretores do Megaupload.

Paul Davison, advogado de Dotcom, disse, durante uma audiência realizada na sexta-feira, que a atuação da polícia na detenção de seu cliente foi “inadequada, de pura incompetência, duríssima, desumana e inteiramente desnecessária”.

Segundo a versão do advogado, os agentes que interviram na operação arrombaram a porta da casa, apontaram armas para empregados domésticos e os obrigaram a sair da residência.

Imagens divulgadas pelo canal 3News mostraram vários soldados das forças especiais do país descendo de um helicóptero e correndo até a entrada da mansão, enquanto um comboio de viaturas se aproximava do local.

O advogado destacou que os agentes trataram a esposa de Dotcom, então grávida, de forma desumana ao impedirem que ela cuidasse de seus filhos, que estavam em outro cômodo da casa.

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Em defesa dos policiais, o chefe da Agência Contra o Crime Organizado e Econômico, Grant Wormand, afirmou que a ação foi planejada desta maneira para assegurar que todos fossem detidos, e para proteger as provas contra Dotcom.

Na quarta-feira passada, na primeira das três sessões dedicadas pelo tribunal a revisar a ação dos policiais, os agentes alegaram que agiram dessa forma porque Dotcom estava armado, era perigoso e tinha ameaçado atirar.

Dotcom declarou um dia antes, no mesmo tribunal, que a polícia fez uso da violência durante sua detenção, e que ele recebeu “chutes e socos”.

As autoridades americanas afirmam que o Megaupload causou um prejuízo de mais de 500 milhões de dólares – o equivalente a 1,1 bilhão de reais – para a indústria do cinema e da música.

(Com agência EFE)

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