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Com WhatsApp bloqueado, concorrente celebra – mas entra em colapso

Telegram informou que mais de 1,5 milhão de brasileiros baixaram o aplicativo nas últimas horas. Sistema chegou a ficar paralisado devido à enorme procura

Por Da Redação
17 dez 2015, 11h39

O bloqueio imposto pela Justiça ao WhatsApp, o aplicativo mais popular do Brasil, fez com que brasileiros buscassem novas alternativas de comunicação rápida e gratuita. Um dos principais concorrentes, o Telegram, recebeu tanta procura nesta quinta-feira que seu sistema de cadastro de novos usuários chegou a ficar fora do ar. Segundo o próprio aplicativo, mais de 1,5 milhão de brasileiros baixaram o Telegram nas últimas horas. No momento, o a aplicativo criado pelo russo Pavel Durov funciona normalmente.

A queda no sistema durante a madrugada foi causada pela forma de instalação do aplicativo de bate-papo: para começar a usar o Telegram, o usuário precisa inserir um código que é enviado por SMS. No entanto, o número avassalador de interessados no serviço fez com que as plataformas que enviam essas mensagens automaticamente entrassem em colapso.

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“As maiores operadoras de envio de SMS pararam de enviar SMS. O suporte deles nos disse que está quase tudo consertado. Aguentem firme. Os códigos estão chegando”, escreveu o próprio Telegram em seu perfil no Twitter. Mais cedo, a empresa havia celebrado o crescimento da popularidade no Brasil. “Mais de 500.000 usuários do Brasil se inscreveram no Telegram nas últimas três horas”. Outros aplicativos de bate-papo, como o Viber, aproveitaram o bloqueio do WhatsApp para aumentar sua divulgação nas redes sociais.

VPN – Nas redes sociais, milhares de usuários discutiram a possibilidade de continuar usando o WhatsApp por meio de VPNs (redes de acesso remoto). Desta forma, os aparelhos funcionam como se estivessem conectados de um outro país e é possível acessar o WhatsApp utilizando internet 3G ou 4G.

A medida, além de ser uma forma de burlar as leis, não é plenamente segura. O VPN é uma rede privada e os dados ali compartilhados – como senhas e contas bancárias – podem ser monitorados ou rastreados pelas empresas.

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Logo do Whatsapp visto no fundo de um painel enquanto um homem acessa o Facebook através de um smartphone
Logo do Whatsapp visto no fundo de um painel enquanto um homem acessa o Facebook através de um smartphone (VEJA)

Bloqueio – A suspensão do aplicativo foi iniciada em todo o território nacional a partir das 0h desta quinta-feira e deveria permanecer por 48 horas fora do ar. As operadoras brasileiras de telefonia celular aceitaram a decisão, sob pena de multa pela Justiça de São Paulo, informou o O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) ainda na noite desta quarta-feira. A decisão foi tomada pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo e o autor da ação não teve sua identidade revelada.

A não colaboração do WhatsApp em uma investigação criminal foi o motivo do bloqueio. As autoridades que investigam um crime obtiveram autorização judicial para que a empresa quebrasse o sigilo de mensagens trocadas pelos suspeitos. No entanto, o WhatsApp não atendeu à solicitação e teve seu serviço bloqueado no país como represália.

Segundo informações do site Consultor Jurídico, o processo que causou o bloqueio investiga um homem preso pela Polícia Civil de São Paulo em 2013, acusado de latrocínio, tráfico de drogas e associação ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele teria sido solto pelo Supremo Tribunal Federal, graças a um Habeas Corpus, em novembro deste ano.

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(Da redação)

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