Ataques terroristas em Bruxelas deixam 31 mortos e centenas de feridos
Terroristas suicidas detonaram bombas no Aeroporto de Zaventem e na estação do metrô de Malbeek, o bairro que abriga as principais instituições da União Europeia (UE)
Por Da Redação
22 mar 2016, 06h55
Explosões no aeroporto internacional e em uma estação de metrô em Bruxelas, na Bélgica, deixaram pelo menos 31 mortos e 230 feridos, segundo confirmou a Procuradoria Federal belga à emissora local RTL. As detonações aconteceram em um dos terminais de embarque do aeroporto Zaventem. A Procuradoria confirmou que as explosões no aeroporto foram causadas por um homem-bomba. Em uma entrevista coletiva, o primeiro-ministro belga Charles Michel confirmou que os terroristas estão mortos, mas o país ainda não está livre das ameaças. Foram duas explosões no aeroporto e outra na estação metrô de Malbeek, que fica próxima dos edifícios que abrigam órgãos da União Europeia (UE).
Veículos de imprensa da Bélgica reportaram que as explosões no aeroporto ocorreram por volta das 8h15 locais (4h15 de Brasília) e o ataque na estação de metrô aconteceu cerca de uma hora depois. As emissoras belgas mostraram imagens de uma densa fumaça atravessando os vidros quebrados do terminal, e da correria dos passageiros que deixavam o local de forma precipitada. Todos os voos foram suspensos e os aviões que deveriam pousar no aeroporto de Zaventem foram direcionados para outros locais.
Pouco depois, outra explosão, também com vítimas, atingiu a estação do metrô de Malbeek, o bairro que abriga as principais instituições da UE. De acordo com a emissora CNN, a polícia está trabalhando com a hipótese de ataques terroristas coordenados. Além de Bruxelas, outras capitais europeias estão sob alerta, como Paris, Londres e Berlim. Após o incidente, o metrô da cidade ficou paralisado, segundo informaram os responsáveis pela rede de transportes no Twitter. Também há interrupções em outros meios de transporte público da cidade.
Ataque ao aeroporto – “Primeiro aconteceu uma pequena explosão e depois uma mais forte na altura do check-in”, afirmou a jornalista Teresa Küchler, do jornal sueco Svenska Dagbladet. “Todo o edifício tremeu, havia fumaça por todos os lados e pessoas jogadas no chão do terminal. Pedaços do teto caíram”, disse. Imagens exibidas por canais de televisão mostraram cenas de pânico, com centenas de passageiros fugindo do terminal, em meio à fumaça e aos vidros quebrados. “O teto caiu, havia um cheiro de pólvora”, contou à agência France-Presse Jean Pierre Lebeau. Várias testemunhas afirmaram que ouviram tiros e gritos em árabe antes das explosões.
O ministro do Interior, Jan Jambon, elevou o alerta de ameaça terrorista no país ao nível máximo. As explosões desta terça-feira acontecem após a detenção na sexta-feira em Bruxelas de Saleh Abdeslam, principal suspeito dos ataques terroristas de Paris em novembro, após quatro meses de uma operação de busca e captura. O centro de crise do governo belga solicitou aos moradores de Bruxelas que permaneçam em casa. Ao mesmo tempo, as autoridades de vários países europeus reforçaram a segurança em seus aeroportos e fronteiras. Grã-Bretanha, França, Alemanha, Holanda e Dinamarca anunciaram a intensificação dos controles. Além disso, a linha Eurostar, que liga Paris e Londres com Bruxelas por trem, suspendeu as viagens à capital belga.
A votação de pautas-bomba na Câmara e a crise entre Israel e Irã
O deputado federal Dr. Luizinho, líder do PP na Câmara, afirmou em entrevista ao programa Três Poderes que existe de fato um problema entre o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente Arthur Lira, mas que cabe ao presidente da República reconstruir essa relação. Dr Luizinho também falou sobre as chamadas pautas-bomba. Trabalhos na Câmara, entrevista com o embaixador do Brasil no Irã e julgamento que trata sobre bloqueio de aplicativos no STF são destaques do Giro VEJA.
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