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Policiais retiram barricadas no centro de Hong Kong

Vias na zona financeira são desbloqueadas. Não houve confrontos

Por Da Redação
12 out 2014, 23h21

A polícia de Hong Kong começou a retirar na manhã desta segunda-feira (pelo horário local) barricadas erguidas há mais de quinze dias no centro da cidade pelos manifestantes pró-democracia. Dezenas de viaturas policiais e agentes foram até o entorno da zona financeira e removeram os bloqueios que travaram as principais vias da região.

A ação policial aparentemente foi limitada e testou a reação dos manifestantes em uma área de grande movimento. Não houve confrontos e um negociador da polícia afirmou que os manifestantes poderiam continuar na região.

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Os manifestantes, liderados por movimentos estudantis, exigem o direito pleno de eleger seu próprio chefe executivo nas eleições de 2017. Querem reverter uma decisão tomada no final de agosto pelo Congresso Nacional do Povo que, efetivamente, restringe a candidatos apoiados por Pequim o cargo de chefe executivo de Hong Kong.

O status de Hong Kong

Ex-colônia britânica, Hong Kong passou a ser uma região administrativa especial da China em 1997, ano em que o enclave foi devolvido. Pelo acordo entre britânicos e chineses, Hong Kong goza de um elevado grau de autonomia, liberdade de expressão e econômica. Também preserva elementos do sistema judicial ocidental. Essas condições devem ser mantidas pelo menos até 2047.

No sábado, os dois maiores grupos estudantis que encabeçam os protestos fizeram um apelo ao presidente Xi Jinping por meio de uma carta aberta. No texto, afirmaram que o Executivo local “manipulou” o relatório que serviu como base para a decisão, omitindo a opinião de defensores da democracia e ignorando o desejo da população.

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Não há nenhuma indicação, no entanto, de que haverá algum recuo do governo. Pelo contrário, o chefe local, Leung Chun-Ying reafirmou neste domingo que não existe “praticamente nenhuma possibilidade” de que Pequim aceite as petições apresentadas.

Após as críticas contra os agentes de ordem por usar gás lacrimogêneo e de pimenta contra os manifestantes em setembro, Leung declarou que, se o governo tivesse que desalojar os acampamentos, a polícia “lançaria minimamente mão da força”.

(Com agência France-Presse e Estadão Conteúdo)

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