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Manifestantes recuam e liberam algumas áreas da cidade

Os moradores das áreas ocupadas estão perdendo a paciência com os manifestantes. Os estudantes podem se reunirem em outro local da cidade

Por Da Redação
5 out 2014, 09h16

Manifestantes que ocupam a área em torno da sede do governo de Hong Kong concordaram neste domingo em remover parte das barricadas que bloqueiam a entrada do prédio em meio a protestos pró-democracia iniciados há mais de uma semana. A decisão veio após a polícia alertar que tomaria todas “as medidas necessárias” para desocupar as ruas até o começo da semana. Segundo a rede CNN, os manifestantes deixaram o prédio do Executivo da ex-colônia britânica, onde pressionavam governador regional, Leung Chun-ying, pedindo sua renúncia.

Emissoras de TV mostraram um representante do movimento aparentemente fechando um acordo com um policial, mas não ficou claro se todos os manifestantes haviam decidido recuar. O gesto pode ter sido parte de uma estratégia dos manifestantes para se reunirem em outro local. Já no distrito de Mong Kok, área comercial e empresarial da cidade, os manifestantes estão divididos e ainda não decidiram se permanecem onde estão ou se migram para seção do Almirantado, o principal foco dos protestos.

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O status de Hong Kong

Ex-colônia britânica, Hong Kong passou a ser uma região administrativa especial (RAE) da China em 1997, ano em que a cidade foi devolvida. Pelo acordo entre britânicos e chineses, Hong Kong goza de um elevado grau de autonomia, liberdade de expressão e econômica. Também preserva elementos do sistema judicial ocidental. Essas condições devem ser mantidas pelo menos até 2047.

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Dezenas de milhares de pessoas, incluindo muitos estudantes, vêm ocupando as ruas do território semiautônomo de Hong Kong desde 28 de setembro para protestar pacificamente contra restrições impostas pela China à primeira eleição direta do principal líder da região, marcada para 2017.

Mas com o impasse entre manifestantes e o governo em seu décimo dia, começa a diminuir a paciência de residentes contrários à ocupação e aos distúrbios por ela causados. Policiais armados com spray de pimenta e cacetetes entraram em conflito com os manifestantes durante a madrugada, após autoridades afirmarem que pretendiam desocupar as principais ruas até a manhã desta segunda-feira. A polícia informou que prendeu 30 pessoas desde o início dos protestos e que 27 oficiais ficaram feridos em áreas de manifestação.

(Com Estadão Conteúdo e agência EFE)

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