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Polícia prende quatro suspeitos de envolvimento nos atentados em Paris

Três dos homens detidos são acusados de terem comprado armas para Amedy Coulibaly, que tinha duas pistolas, dois fuzis e explosivos durante sua ação

Por Da Redação
21 jan 2015, 07h04

Quatro homens com possível relação com os atentados de Paris foram acusados e detidos na madrugada desta quarta-feira, anunciou o promotor da capital, François Molins. Três deles foram acusados de ter comprado armas para o terrorista Amedy Coulibaly, que matou uma policial no dia 8 de janeiro e quatro judeus no dia seguinte, durante uma tomada de reféns em um mercado judaico, disse o promotor. A polícia francesa não divulgou a identidade dos detidos e comunicou que as investigações dos atentados prosseguem. Também nesta quarta, o primeiro-ministro Manuel Valls afirmou que a França deve vigiar cerca de 3.000 pessoas no âmbito da luta contra o jihadismo, indicou.

“É preciso vigiar 1.300 pessoas, francesas ou estrangeiras, por seu envolvimento em redes terroristas na Síria e no Iraque. A estas se somam 400 ou 500 pessoas em redes mais antigas ou que afetam outros países, assim como os principais atores ativos no ciberjihadismo francófono. No total são cerca de 3.000 pessoas que precisam ser vigiadas”, afirmou Valls em uma coletiva de imprensa. O primeiro-ministro também anunciou que a França vai gastar 425 milhões de euros (1,2 bilhão de reais) em medidas de segurança para prevenir ataques em seu território e contratar mais pessoal para o trabalho contra jihadistas. “A ameaça permanece muito alta”, disse Valls no Palácio do Eliseu, ao apresentar medidas detalhadas que incluem a contratação de 2.680 pessoas para o trabalho antijihadistas ao longo dos próximos três anos e a criaçãos de novos empregos para combater a radicalização em prisões.

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A Europa segue em estado de alerta pelo risco de atentados e ocorreram novas operações na Alemanha em círculos jihadistas, embora sem detenções. Em uma cúpula europeia realizada na segunda-feira, a União Europeia (EU) pediu à Turquia sua cooperação na luta contra o jihadismo. Autoridades belgas seguem buscando, principalmente na Espanha e na França, dois homens que fugiram após a operação da polícia na semana passada em Verviers, no leste do país, para desmantelar uma célula jihadista. Outro suspeito, um argelino de 33 anos detido no sábado na Grécia e que estaria relacionado à célula, aceitou ser extraditado à Bélgica.

Outro suspeito detido na Bulgária, Fritz-Joly Joachin – um francês que conhecia Cherif e Said Kouachi, os dois irmãos que realizaram o ataque contra o semanário satírico Charlie Hebdo – será extraditado à França após uma decisão da justiça búlgara nesta terça-feira. Já os cinco russos de origem chechena detidos na segunda-feira em Beziers são delinquentes comuns e não “tinham projeto de atentado conhecido”, informou a polícia francesa.

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Dúvidas – Ainda não se sabe quem forneceu as armas a Coulibaly, que tinha duas pistolas Tokarev, dois fuzis Kalashnikov e explosivos, além do pequeno arsenal encontrado em um apartamento de Gentilly, perto de Paris. Também não se sabe como ele chegou ao supermercado e quem publicou na internet um vídeo póstumo com Coulibaly declarando ser seguidor do grupo jihadista Estado Islâmico. Segundo uma fonte policial, as autoridades estão seguindo várias pessoas a partir de amostras de DNA e de escutas telefônicas no entorno dos três jihadistas.

(Com agência France-Presse)

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