Justiça condena 10 homens a prisão perpétua por envolvimento em ataque a Malala

Nenhum dos terroristas que realizaram o ataque contra Malala em 2012 está entre os condenados desta quinta. Polícias acredita que eles fugiram para o vizinho Afeganistão

Por Da Redação
30 abr 2015, 09h57

**1/21** Malala e Emma Watson *(VEJA.com/Divulgação)*

**2/21** A jovem paquistanesa Malala Yousafzai após receber o prêmio Sakharov, no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na França *(Patrick Hertzog/AFP/AFP)*

**3/21** Malala Yousafzai, paquistanesa que foi baleada na cabeça pelo Talibã por defender a educação das meninas no país, durante lançamento do seu livro de memórias, "Eu sou Malala", em Londres *(Olivia Harris/Reuters/VEJA)*

**6/21** A jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai entrega uma cópia de seu livro para a rainha Elizabeth II, no Palácio de Buckingham, em Londres *(Yui Mok/WPA Pool/Getty Images/AFP)*

**7/21** Malala Yousafzai recebe das mãos do ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brown e do professor Timothy OShea, o título de mestrado honorário da Universidade de Edimburgo durante a primeira reunião da Comissão de Cidadania global da universidade, na Escócia *(Andy Buchanan/AFP/VEJA)*

**8/21** O president Barack Obama, a primeira-dama Michelle e a filha do casal Malia recebem a paquistanesa Malala Yousafzai na Casa Branca (11/10/2013) *(Reuters/Pete Souza/Casa Branca/VEJA)*

**9/21** Paquistanesa Malala Yousafzai fala durante uma conferência, no dia internacional da menina (11/10/2013) *(Gary Cameron/Reuters/VEJA)*

**10/21** Paquistanesa Malala Yousafzai fala durante uma conferência com o presidente do Banco Mundial, Jim Young Kim, no dia internacional da menina (11/10/2013) *(Mandel Ngan/AFP/VEJA)*

**11/21** Malala Yousafzai, paquistanesa que foi baleada na cabeça pelo Talibã por defender a educação das meninas, fala na abertura da Biblioteca de Birmingham, no centro de Inglaterra (03/09/2013) *(Darren Staples/Reuters/VEJA)*

**12/21** "Educação é a única solução", disse a jovem Malala Yousafzai na ONU (12/07/2013) *(Brendan McDermid/Reuters/VEJA)*

**13/21** Ativista paquistanesa Malala Yousafzai, 15, deixa hospital no Reino Unido onde estava internada após ser baleada pelo Talibã (04/01/2013) *(EFE/VEJA)*

**14/21** A paquistanesa Malala Yousafzai, 15, que foi baleada pelo Talibã por causa de um blog em que ela defendia o acesso de meninas à escola, se recupera em um hospital em Birmingham, na Inglaterra (09/11/2012) *(AFP/VEJA)*

**15/21** A paquistanesa Malala Yousafzai, 15, que foi baleada pelo Taleban por causa de um blog em que ela defendia o acesso de meninas à escola, se recupera em um hospital em Birmingham, na Inglaterra (09/11/2012) *(AFP/VEJA)*

**16/21** Malala Yousufzai com sua família no hospital Queen Elizabeth, em Birmingham (26/10/2012) *(AFP/VEJA)*

**17/21** Malala Yousafzai, de 14 anos, foi baleada na cabeça enquanto voltava da escola em 9 de outubro (19/10/2012) *(Reuters/VEJA)*

**18/21** Ativistas islâmicas protestam contra a tentativa de assassinato de Malala Yousafzai, em Lahore, no Paquistão (11/10/2012) *(Arshad Arbab/EFE/VEJA)*

**19/21** Ativistas islâmicas rezam por Malala Yousafzai, em Lahore,Paquistão (10/10/2012) *(Rizwan Tabassum/AFP/VEJA)*

**20/21** Malala Yousafzai, ainda em estado crítico, será transferida de Peshawar para Rawalpindi (11/10/2012) *(Mohammad Rehman / AFP/VEJA)*

**21/21** A ativista Malala Yusufzai, de 14 anos, que foi atacada pelo Talibã no Paquistão (09/10/2012) *(Haseeb Ali/EFE/VEJA)*

Um tribunal do Paquistão condenou dez homens a prisão perpétua nesta quinta-feira por envolvimento no ataque a tiros em 2012 contra a ativista adolescente Malala Yousafzai, atacada por sua campanha contra os esforços do Talibã para impedir a educação para as mulheres. “O juiz Mohammad Amin Kundi em seu veredicto deu 25 anos de prisão para todas essas pessoas”, disse um funcionário do tribunal em Swat, onde os dez foram condenados em uma corte antiterrorismo, reporta a rede BBC. Essas foram as primeiras condenações pelo ataque contra a garota.

Após o ataque feito contra um ônibus escolar, Malala ficou gravemente ferida e foi levada de avião para receber tratamento na Grã-Bretanha, onde mora atualmente. Duas outras estudantes ficaram feridas. Desde então, Malala se tornou um símbolo da luta contra os militantes talibãs que operam no noroeste do Paquistão. Em reconhecimento de seus esforços pela educação, ela ganhou o prêmio Nobel da Paz em 2014.

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Uma autoridade de segurança disse que nenhum dos quatro ou cinco homens que realizaram o ataque contra o ônibus de Malala está entre os dez homens condenados nesta quinta. “Mas com certeza eles tiveram envolvimento no planejamento e execução da tentativa de assassinato de Malala”, disse um policial de Swat, que se recusou a se identificar por não estar autorizado a falar com a imprensa. A polícia acredita que os homens que atiraram em Malala escaparam pela fronteira para o Afeganistão. Malala não pode voltar a seu país devido a ameaças de morte do Talibã contra ela e sua família.

(Da redação)