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Hong Kong acusa estrangeiros de participar de protestos

Governo não citou de onde seriam os estrangeiros. Líder estudantil rechaçou a acusação e cobrou provas da participação de agitadores de outros países

Por Da Redação
20 out 2014, 09h27

A porta-voz das Relações Exteriores, Hua Chunying, reforçou nesta segunda-feira as palavras do executivo-chefe de Hong Kong, Leung Chun-ying, e afirmou que “se opõe completamente a que qualquer país tente interferir de qualquer forma nos assuntos internos de Hong Kong”. Hua também acusou “forças externas”, sem citar países concretos, de “proteger ou incitar atividades ilegais como as de Ocuppy”.

No domingo, o executivo-chefe de Hong Kong afirmou em entrevista a uma rede de TV que “forças externas” estão participando das manifestações na província, insinuando que organizações de outros países estão estimulando os protestos. Essa foi a primeira vez que Leung citou uma possível participação de estrangeiros nas ações de desobediência civil de estudantes chineses, que exigem eleições livres e diretas para o território semiautônomo em 2017. “Obviamente há a participação de pessoas e organizações de fora de Hong Kong”, disse, acrescentando que os estrangeiros são de “diferentes países”.

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A declaração foi dada pouco antes do primeiro encontro do executivo-chefe com os líderes estudantis, marcado para esta terça-feira. O discurso ressoou a versão apresentada pelo governo central da China, que até o momento também não forneceu provas da participação estrangeira nos protestos. A Federação de Estudantes de Hong Kong imediatamente recusou as acusações. O secretário-geral da entidade, Alex Chow, disse que o governante da província estava inventando as alegações. “Se ele [Leung Chun-ying] está levando adiante essas acusações, então esperamos que ele também apresente evidências”, afirmou.

Os manifestantes já ocupam o centro comercial de Hong Kong há quatro semanas. Para enfraquecer o protesto, a polícia tem adotado a estratégia de remover os estudantes das ruas no início da manhã, apenas para vê-los ganhar força no decorrer do dia e retomar as posições perdidas. Após duas noites de confronto violento na semana passada, as agitações entre manifestantes e a polícia cessaram no distrito de Mong Kok, após congressistas pró-democracia, chegarem no fim da noite do domingo para ajudar a acalmar as tensões.

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(Com Estadão Conteúdo e agência EFE)

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