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Mais uma infiltrada do governo argentino soma-se à equipe da causa Amia

Advogada que atuou como assessora da ex-ministra Nilda Garré é a mais nova integrante da equipe que foi chefiada pelo procurador Alberto Nisman. Garré era investigada por Nisman como um dos elos da Argentina com o Irã

Por Leonardo Coutinho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 dez 2018, 09h45 - Publicado em 12 jun 2015, 16h58

O governo de Cristina Kirchner não esconde os seus esforços para obstruir as investigações sobre a morte do procurador Alberto Nisman – assassinado em janeiro – e sobre o atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia). A tentativa do governo argentino de interferir na causa Amia foi o motivo que levou Nisman a denunciar Cristina à Justiça de seu país quatro dias antes de sua morte.

Nesta semana, a advogada Natalia Federman começou a dar expediente na procuradoria especial que investiga o atentado. Natalia é dona de um currículo de dar inveja a qualquer kirchnerista. Ela começou a sua carreira na ONG Centro de Estudos Legais e Sociais, presidida pelo jornalista Horacio Verbitsky, um ex-terrorista montonero que presta serviços ao governo como consultor de assuntos internacionais. Em 2011, Natalia, que é nascida na Inglaterra, ganhou uma autorização especial expedida pela própria Cristina Kirchner para ser nomeada assessora direta da então ministra da Segurança Nilda Garré, atualmente embaixadora da Argentina na OEA.

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Vídeo mostra como peritos alteraram provas no caso Nisman

Natalia não tem uma função estabelecida dentro da procuradoria e responde diretamente ao secretário Juan Murray, que foi escolhido a dedo pela Casa Rosada para coordenar o departamento antes chefiado por Nisman.

Murray, um kirchnerista declarado, foi pilhado pelos colegas invadindo computadores dos funcionários da procuradoria, provavelmente procurando provas que pudessem comprometer Nisman, conforme revelou uma reportagem de VEJA.

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As conexões de Natalia com Nilda Garré acenderam mais um sinal de alerta entre os procuradores argentinos. Garré era ministra da Defesa quando o então presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad solicitou ao presidente Hugo Chávez, da Venezuela, que intercedesse junto à Argentina para que fossem traficados segredos nucleares para o Irã, conforme VEJA revelou em março.

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