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Explosão deixa ao menos 8 feridos em Santiago; governo fala em ‘ato terrorista’

A polícia isolou o local da explosão, o centro comercial da estação de metrô Escuela Militar, que fica a cerca de 20 minutos do centro da capital chilena

Por Da Redação
8 set 2014, 15h56

(Atualizado às 16h25)

Uma forte explosão na área comercial da estação de metrô Escuela Militar, em Santiago, deixou ao menos oito feridos, um deles com gravidade, informa o jornal chileno La Tercera, citando informações da polícia. “É um ato terrorista, sem dúvida, que merece toda a nossa condenação. O governo invocará a lei antiterrorista para punir os culpados com o máximo rigor da lei”, declarou Álvaro Elizalde, porta-voz do Palácio La Moneda, a sede da Presidência chilena. “O Ministério do Interior já está em coordenação com todas as instituições responsáveis para que este ato não fique impune”, acrescentou o porta-voz. A estação Escuela Militar é uma das mais movimentadas da linha 1 da capital chilena.

A detonação aconteceu às 14h15 locais (mesmo horário de Brasília) em um setor de alimentação. Segundo as primeiras informações citadas pela imprensa, a explosão pode ter sido causada por um artefato deixado dentro de uma lata de lixo. “Ouvi um barulho muito forte. Um pedaço de concreto caiu em cima de uma senhora. Disseram que muitas pessoas estavam caídas no chão”, afirmou uma testemunha ao canal de notícias 24 Horas. Um dos feridos é uma mulher que trabalha no serviço de limpeza do metro e teve os dedos de uma mão amputados, informa a Associated Press. A polícia isolou a estação de metrô Escuela Militar, que fica a cerca de 20 minutos do centro da capital chilena.

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Os feridos “foram levados para centros de assistência médica, alguns com fratura exposta e outros com problemas causados por fragmentos”, disse à rádio Cooperativa o comandante do Corpo de Bombeiros de Santiago, Mauricio Repetto. “Aparentemente, não é um acidente”, acrescentou Repetto. De acordo com relatos dos bombeiros, as pessoas gravemente feridas foram levadas para a Clínica Las Condes, enquanto outras três foram conduzidas à Clínica Alemã. Dois outros feridos foram encaminhados para o Hospital del Salvador.

O coronel Mario Rozas, da polícia de Santiago, confirmou que além da equipe de resgate, patrulhas especializadas em explosivos e investigadores já estão no local para tentar encontrar pistas dos autores e do tipo de artefato que foi usado. A polícia também vai ouvir testemunhas do atentado. O vice-secretário do Ministério do Interior, Mahmud Aleuy, confirmou à imprensa chilena que polícia já tem a descrição do automóvel em que fugiram dois suspeitos do atentado.

Um incidente semelhante aconteceu na noite de 13 de julho do ano passado, quando um artefato explodiu dentro de um vagão de metrô próximo à estação Los Dominicanos, também em Santiago. A explosão não deixou feridos graves e provocou apenas danos estruturais. Segundo o jornal El País, os atentados no Chile têm sido atribuídos a grupos radicais que protestam ‘contra o sistema’. Só este ano, houve pelo menos 26 pequenos ataques, sem muita gravidade. De acordo com estatísticas da polícia, dos 198 artefatos instalados desde 2005, 133 vieram a explodir e a única vítima fatal foi justamente o autor de um dos atentados. Até o momento, a Justiça chilena já prendeu e condenou duas pessoas relacionadas aos ataques.

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Local do atentado em Santiago

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