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EUA criticam intimidação à imprensa nas eleições turcas

Casa Branca condenou as pressões exercidas contra jornalistas durante a campanha; partido do presidente Erdogan saiu fortalecido do pleito realizado no último domingo

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h21 - Publicado em 2 nov 2015, 21h42

Os Estados Unidos condenaram nesta segunda-feira a “intimidação” exercida pelo governo da Turquia contra a imprensa durante as eleições legislativas no país, realizadas no domingo. O partido do presidente Recep Tayyip Erdogan venceu o pleito e recuperou a maioria parlamentar perdida em junho.

Durante toda a campanha, a imprensa do país foi alvo de fortes restrições, em uma guinada autoritária que culminou com a invasão pela polícia turca, na semana passada, de dois canais de televisão críticos a Erdogan.

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Nesta segunda, o porta-voz da Casa Branca Josh Earnest disse que Washington está “profundamente preocupado que a imprensa e os jornalistas críticos ao governo turco tenham sido alvo de pressões e intimidação durante a campanha”.

“Os Estados Unidos felicitam o povo turco por sua participação nas eleições”, disse Earnest, mas o porta-voz ressaltou que os EUA estavam cientes sobre o relatório dos observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) sobre o pleito.

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Apesar de elogiarem “o amplo espectro político” oferecido aos eleitores turcos, os observadores opinaram que a violência “dificultou as possibilidades de que os candidatos realizassem uma campanha livre”, sobretudo no sudeste do país de maioria curda. A OSCE condenou também o intervencionismo do governo de Erdogan “na autonomia editorial dos meios de comunicação”.

A Turquia ocupa a posição 149 entre os 180 países citados na classificação mundial da liberdade de imprensa da ONG Repórteres Sem Fronteiras, atrás de Mianmar (144) e um pouco à frente da Rússia (152).

(Com agência France-Presse)

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