Estado Islâmico vende mulheres yazidis a jihadistas na Síria
De cerca de 300 mulheres e meninas sequestradas no Iraque, pelo menos 27 foram negociadas na Síria por 1 000 dólares cada
(Atualizado às 14h57)
Dezenas de mulheres yazidis capturadas no Iraque pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI) foram obrigadas a se converter ao Islã e vendidas para se casar à força na Síria com combatentes do grupo terrorista, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. De acordo com a ONG, cada yazidi foi negociada por cerca de 1.000 dólares.
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Segundo o Observatório, o EI dividiu entre seus combatentes cerca de 300 meninas e mulheres sequestradas no Iraque nas últimas semanas. “Dessas 300 mulheres, ao menos 27 foram vendidas” a membros do EI nas províncias de Aleppo, Raqa e Hasaka (nordeste), informa a ONG, que conta com uma rede de informantes civis, militares e médicas na Síria.
O OSDH não sabe se as demais mulheres capturadas também foram forçadas a se casar. Ainda de acordo com a ONG, representantes árabes e curdos da província de Hasaka tentaram há três semanas comprar a liberdade das mulheres, mas os jihadistas rejeitaram a oferta.
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Soldado – Militantes do Estado Islâmico decapitaram um soldado libanês, um dos 19 capturados por radicais sírios na tomada de uma cidade fronteiriça do Líbano por alguns dias neste mês. Em vídeo postado nas redes sociais, o soldado, reconhecido como Ali al-Sayyed, aparece vendado e com as mãos amarradas nas costas, contorcendo-se e chutando o solo de areia, enquanto um militante anuncia que ele será morto – após o que, com efeito, o soldado é decapitado.
(Com agências AFP, EFE e Reuters)