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Coreia do Norte tem bomba de hidrogênio, diz Kim Jong-un

Esse artefato seria ainda mais perigoso que uma bomba atômica. Especialistas se mostraram céticos em relação à declaração do ditador

Por Da Redação
10 dez 2015, 16h36

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, sugeriu nesta quinta-feira que seu país conseguiu desenvolver uma bomba de hidrogênio, um artefato ainda mais perigoso e destrutivo que a bomba atômica convencional. Especialistas em dispositivos de guerra se mostraram céticos em relação ao anúncio.

Kim fez sua declaração durante uma visita à região de Phyongchon, onde comemora as conquistas de seu pai, Kim Jong-il, e seu avó, Kim Il-sung. Segundo o atual ditador, o trabalho de Kim Il-sung “transformou a República Popular Democrática da Coreia em um poderoso estado de armas nucleares pronto para detonar uma bomba atômica e uma bomba de hidrogênio para defender de forma confiável a sua soberania e a dignidade da nação”.

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Uma bomba de hidrogênio, também conhecida como bomba termonuclear, usa tecnologia mais avançada para produzir explosões que podem ser milhares de vezes mais poderosas que as de uma bomba atômica convencional. Enquanto a última se utiliza da fissão do átomo para liberar a energia destrutiva, a primeira usa a fusão nuclear. Para se ter uma ideia da diferença entre as duas, a bomba de hidrogênio detona uma bomba atômica convencional apenas como gatilho para sua própria explosão.

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Um oficial da agência de inteligência da Coreia do Sul afirmou à agência de notícias Yonhap que não existem evidências de que a Coreia do Norte tenha desenvolvido a bomba de hidrogênio. O Ministro das Relações Exteriores da China, o maior parceiro econômico e diplomático de Kim, disse que Pequim tem se dedicado à desnuclearização da península coreana. “Esperamos que todos os lados possam fazer mais para melhorar a situação e fazer esforços construtivos para manter a paz e a estabilidade na península”, disse o porta-voz do Ministério, quando perguntado sobre a declaração de Kim.

A Coreia do Norte conduziu testes subterrâneos para estudar seus dispositivos nucleares em 2006, 2009 e 2013, e foi punida com sanções do Conselho de Segurança da ONU que proíbem atividades de comércio e financiamentos que auxiliem seu programa de armas. Mas, apesar dos testes, especialistas em energia nuclear acreditam que o país está muito longe de conseguir instalar ogivas nucleares em mísseis.

(Da redação)

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