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Obama: segurança nacional não foi violada com Petraeus

Presidente explicou que, se as informações sobre o chefe da CIA não foram divulgadas antes das eleições, foi porque o FBI seguiu suas regras de sigilo

Por Da Redação
14 nov 2012, 16h25

O presidente americano, Barack Obama, afirmou nesta quarta-feira que o escândalo que custou o cargo do diretor da CIA, David Petraeus, não teve consequências sobre a segurança nacional dos Estados Unidos. “Não há prova alguma no momento, de acordo com o que vi, de que informações secretas tenham sido divulgadas com consequências negativas para a nossa segurança nacional”, declarou Obama durante uma entrevista coletiva na Casa Branca.

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Segundo ele, se as informações sobre Petraeus não foram divulgadas antes da campanha presidencial, foi porque o FBI seguiu suas regras tradicionais de sigilo. “As pessoas são inocentes até ser comprovado que são culpadas, não devemos pré-julgar uma situação”, explicou, dizendo que tem muita confiança no FBI e que, até o fim das investigações, não haverá interferências da Casa Branca.

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Obama enfatizou que a carreira de Petraeus foi extraordinária, inclusive seu trabalho no Iraque, no Afeganistão e como chefe da CIA. “Sem dúvidas, estávamos mais seguros com ele”, reafirmou o presidente, repetindo o que já havia dito ao receber o pedido de renúncia do general, na última sexta-feira.

Controversa – Uma das informações surgidas após a renúncia do general levantou questionamentos sobre a segurança das informações da defesa americana. A mulher apontada como sua amante, Paula Broadwell, afirma em um vídeo que o ataque na Líbia tinha como objetivo libertar milicianos líbios que estavam em uma prisão secreta anexa ao consulado. A CIA negou a informação e Petraeus negou ter dado acesso a documentos sigilosos. Na quinta, o chefe da CIA deve prestar esclarecimentos ao Senado sobre o ataque em Bengasi.

Nesta quarta, policiais e funcionários da segurança nacional americana disseram à agência Reuters, em condição de anonimato, que um computador usado por Paula continha informações “substanciais” que deveriam ter sido armazenadas “em condições mais seguras”. Porém, o conteúdo do material e a forma como Paula adquiriu as informações continuariam sob investigação.

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Susan Rice – O presidente americano também defendeu a embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, que tem recebido críticas de que não seria “confiável” para qualquer cargo de segurança no governo, depois de ter minimizado o ataque ao consulado americano em Bengasi – no qual morreram o embaixador do país na Líbia, Christopher Stevens, e mais três americanos. À ocasião, Susan afirmou que o atentado não era “organizado ou premeditado”, e sim resultado de uma aglomeração “espontânea” surgida contra o filme A Inocência dos Muçulmanos.

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Para Obama, Susan Rice sempre representou os Estados Unidos e seus interesses, sendo uma profissional qualificada e forte. O presidente explicou que, na aparição em que comenta o episódio em Bengasi, Susan apenas fazia uma apresentação do que foi avaliado pela inteligência americana, a pedido da própria Casa Branca. “Ela fez o seu melhor, e não deve levar a culpa”, disse, acrescentando depois: “Se devem ir atrás de alguém, devem vir atrás de mim”. Obama também ressaltou a importância de que se entenda o que de fato ocorreu em Bengasi.

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