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Assassinato de policial no sul de Paris foi ato terrorista, diz promotoria

O suspeito, que ainda está foragido, estava com uma colete à prova de balas, uma pistola e um rifle. Polícia não sabe se há ligação com o ataque a revista

Por Da Redação
8 jan 2015, 14h23

O ataque que deixou uma policial morta e um funcionário municipal gravemente ferido na manhã desta quinta-feira em Montrouge, ao sul de Paris, foi um ato terrorista, segundo um comunicado da promotoria da França. As forças de segurança buscam agora o autor dos disparos, um homem que portava um colete à prova de balas e estava fortemente armado. Apesar da classificação do incidente como um ato de terrorismo, as autoridades ainda não confirmaram se o ataque está ligado ao atentado desta quarta contra a revista satírica Charlie Hebdo, que deixou doze mortos.

O prefeito de Montrouge, Jean-Loup Metton, disse que a policial e um colega atendiam a um chamado de acidente de trânsito no momento do tiroteio. Testemunhas disseram que o criminoso fugiu em um carro modelo Renault Clio, e fontes policiais disseram que ele portava uma pistola e um rifle. As identidades das vítimas não foram reveladas pela polícia.

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O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, foi questionado na rádio RTL se temia novos ataques, após uma reunião de emergência no gabinete do presidente francês, François Hollande. “Essa pergunta é inteiramente legítima, essa é obviamente nossa maior preocupação, e é por isso que milhares de policiais e investigadores estão sendo mobilizados para capturar esses indivíduos”, disse.

A polícia divulgou fotos dos dois cidadãos franceses que ainda estão soltos, descrevendo-os como “armados e perigosos”. Os suspeitos de terem cometido o atentado contra a revista são os irmãos Cherif e Said Kouachi, de 32 e 34 anos, ambos já conhecidos dos serviços de segurança. Na quarta-feira à noite, Mourad Hamyd, de 18 anos, se entregou à polícia em Charleville-Mézières, perto da fronteira com a Bélgica, enquanto a polícia conduzia buscas em Paris e nas cidades de Reims e Estrasburgo, no norte do país. Ele é cunhado de Cherif e suspeito de ter dirigido o carro que transportou os terroristas após o ataque em Paris. Além de Hamyd, outras seis pessoas foram presas suspeitas de terem conexão com o atentado.

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(Com agências France-Presse e Reuters)

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