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Visita de Francisco é destaque na imprensa argentina e italiana

Sites dos principais jornais italianos têm imagens do carro que transportava o papa cercado de fiéis. Na Argentina, invasão de jovens católicos no Rio é tema de reportagem

Por Da Redação
22 jul 2013, 18h44

A visita do papa Francisco ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude está sendo acompanhada de perto pela imprensa argentina. Os sites dos principais jornais do país estão ocupados com notícias sobre a chegada do pontífice ao Rio de Janeiro. Um dos destaques do Clarín é uma reportagem sobre a invasão do Rio de Janeiro por jovens argentinos e de outros países. “Grupos de jovens católicos de todas as partes do mundo, com mochilas e camisetas com a imagem do Cristo Redentor, símbolo da jornada, desafiavam a lógica das áreas de encontro em que se dividem as praias de Ipanema.”

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Em outro texto, o jornal menciona o “colapso nas vias de acesso à cidade” nas horas que antecederam a chegada do papa. Entre os ônibus impedidos de seguir rumo ao centro do Rio, alguns que deixaram Buenos Aires na noite de sexta-feira. “Estamos totalmente parados, não avançamos. Cansados da viagem, mas com muita esperança, estamos ansiosos para ver o papa”, disse o sacerdote Mario Miceli, coordenador do grupo.

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Um dos destaques do La Nación, que também transmite ao vivo os passos de Francisco no Brasil, é a visita que o pontífice fará “a uma das favelas mais pobres do Rio”, a de Varginha, no complexo de Manguinhos. “O sumo pontífice também estará em Aparecida, o maior santuário católico do Brasil, se reunirá com presos, com viciados em crack, com os astros do futebol brasileiro Pelé, Neymar e Zico e com milhões de peregrinos”.

O La Nación lembra os recentes protestos pelo Brasil e o fato de vários terem terminado em confrontos com a polícia, saques e destruição, inclusive nos bairros do Leblon e Ipanema, “dois dos mais ricos do Rio”. O jornal também lembra que os principais eventos da JMJ serão transmitidos em um telão instalado na Plaza San Martín, em Buenos Aires.

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Itália – Na Itália, os jornais destacaram imagens do carro que levou o papa do aeroporto para o centro cercado de fiéis. “No caminho que o levou do Galeão à Catedral Metropolitana para participar da cerimônia oficial de boas-vindas, ele optou por manter as janelas abertas e acenar para a multidão. Mas, a certa altura, o sistema de segurança foi completamente ignorado, com Francisco preso no trânsito em meio à multidão que o aclamou praticamente sem a interferência de ninguém”, afirmou o La Repubblica.

O Corriere della Sera citou a “enorme multidão” que cercou o carro que transportou o papa da base aérea do Galeão até o centro do Rio de Janeiro. O jornal disse que a decisão de Francisco de deixar a janela do carro aberta e de cumprimentar os fiéis chegou a criar momentos de “tensão” quando o carro ficou bloqueado no trânsito.

O serviço de notícias da rede britânica BBC destacou que o plano de segurança da visita foi reforçado nos últimos dias por causa da onda de protestos que sacudiu o país em junho. O jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung mencionou a decisão do papa de dispensar helicópteros no aeroporto e seguir em um carro comum até o centro da cidade. O periódico também afirmou que os recentes protestos no Rio de Janeiro não devem afetar a visita, já que são dirigidos contra a classe política.

O correspondente no Rio do jornal espanhol El País, Juan Arias, destaca em reportagem que o papa lançará “a cruzada pela igualdade” durante a visita ao Brasil. Ele afirma que Francisco “pretende divulgar uma nova visão não só de uma Igreja que volve a suas origens de pobreza, mas também de uma sociedade que está vivendo sob as garras de um modelo econômico que incentiva a exclusão”.

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O jornal americano USA Today afirmou que o papa deve se voltar para o esforço de evitar o declínio no número de católicos no Brasil e na América Latina. Tema que também foi explorado pelo jornal The Washington Post, que fez uma reportagem na favela de Varginha, afirmando que o papa “sem dúvida vai ganhar admiradores” na região. No entanto, lembra a matéria, há um avanço das igrejas evangélicas na favela. “Com 200 milhões de habitantes, dos quais a grande maioria professando alguma fé, o Brasil é um imenso campo de batalha por almas”, afirma o jornal. “Mas há anos, o catolicismo tem perdido a batalha para as cada vez mais influentes igrejas evangélicas”. O diário americano entrevistou professor Paulo Fernando Carneiro de Andrade, da PUC do Rio, para quem a presença do pontífice facilitará o contato com as pessoas. “Ele tem empatia no jeito de falar com as pessoas e isso é muito importante. As pessoas estão muito entusiasmadas. Isso ajuda muito”.

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