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Jornalista francesa ferida em Homs pede resgate urgente

Repórter quebrou um fêmur em ataque que matou dois jornalistas ocidentais

Por Da Redação
23 fev 2012, 14h05

A repórter francesa ferida na quarta-feira em um ataque das forças do regime sírio em Homs que matou dois jornalistas ocidentais pediu nesta quinta-feira um resgate urgente do país através de um vídeo publicado na internet por ativistas de oposição. No vídeo, Edith Bouvier explica que ela quebrou um osso fêmur e precisa de uma cirurgia urgente.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 5.400 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.

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Edith diz ainda que os médicos que a estão atendendo estão fazendo o melhor trabalho possível, mas pede para ser evacuada ao Líbano para ser submetida a uma cirurgia. No mesmo vídeo, o fotojornalista francês William Daniels afirma que, apesar de ferida, Edith não perdeu seu sorriso. Ele estava no mesmo ataque a uma casa que servia como centro de imprensa no castigado bairro de Baba Amr, em Homs, mas não foi ferido. Daniels pede às autoridades francesas que os ajudem o mais rápido possível, pois “as condições estão muito difíceis”. Segundo ele, não há eletricidade e há poucos alimentos.

A morte dos jornalistas aumentou a já crescente pressão sobre o regime de Bashar Assad para que seja interrompido o massacre contra civis. Estados Unidos, Europa e países árabes pretendem apresentar seu ultimato à Síria na conferência internacional sobre a crise no país, que acontece na sexta-feira na Tunísia. China e Rússia, que vetaram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando o regime, não participarão da conferência. Enquanto isso, as Nações Unidas fizeram uma lista de militares sírios que deverão ser investigados por crimes contra a humanidade.

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