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Síria rejeita acusação de crimes contra a humanidade

Regime de Bashar Assad afirmou ainda que ONU 'ignora' ações terroristas

Por Da Redação
14 fev 2012, 15h45

A Síria rejeitou nesta terça-feira as acusações da alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, que havia na véspera afirmado que o regime do ditador Bashar Assad estaria provavelmente cometendo crimes contra a humanidade ao reprimir violentamente as forças da oposição há quase um ano.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 5.400 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.

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Além disso, o governo sírio atacou as Nações Unidas por ignorar os crimes que o regime de Damasco atribui a grupos terroristas com apoio estrangeiro. “O ministro das Relações Exteriores, em uma mensagem enviada para a Comissão de Direitos Humanos da ONU, rejeitou categoricamente as novas alegações feitas pela comissão”, disse a agência de notícias estatal Sana.

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O Ministério das Relações Exteriores sírio também acusou a comissão de ser manipulada por “países que miram a Síria” e de “ignorar os crimes terroristas cometidos por grupos armados”, informou a agência oficial. Em discurso diante da Assembleia Geral da ONU, Navi Pillay disse que a a falta de ação do organismo mundial “encorajou” o governo da Síria a reprimir de forma esmagadora os civis.

“A natureza e a escala dos abusos cometidos pelas forças sírias indicam que os crimes contra a humanidade provavelmente foram cometidos desde março de 2011”, declarou a alta comissária. “O fracasso do Conselho de Segurança em chegar a um acordo de uma ação coletiva forte parece ter encorajado o governo sírio a lançar um amplo ataque em uma tentativa de esmagar a grande força da dissidência”, ela acrescentou.

(Com agência EFE)

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