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Execução de Sakineh foi suspensa, diz deputada iraniana

Zohre Elahian enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff com a informação

Por Da Redação
17 jan 2011, 10h38

“Embora o processo de pena de morte por apedrejamento não tenha chegado ao final, a condenação de enforcamento está suspensa”

A iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani, acusada de adultério e de envolvimento na morte de seu marido, não deve mais ser executada. A informação foi divulgada em uma carta da presidente da Comissão de Direitos Humanos do Parlamento iraniano, Zohre Elahian, à presidente brasileira Dilma Rousseff.

Segundo a deputada, “embora o processo de pena de morte por apedrejamento não tenha chegado ao final, a condenação de enforcamento está suspensa pelo perdão” da família de seu marido. O texto porém, escrito em farsi, não deixa claro se a decisão é final. Sakineh recebeu as duas sentenças, mas diante de uma grande mobilização internacional, aguarda presa no corredor da morte que o regime dos aiatolás resolvam seu destino.

“Ela foi condenada a dez anos de prisão” porque, “de acordo com as provas, esta mulher iraniana traiu a sua família e assassinou seu marido com ajuda de seu amante”, acrescentou Zohre em sua mensagem, citada nesta segunda-feira pela agência de notícias estudantil Isna. Em junho passado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia oferecido asilo a Sakineh, criando um desconforto na relação entre Irã e Brasil.

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Sakineh – A iraniana, de 43 anos, foi condenada em 2006 por manter “relações ilegais” com dois homens depois da morte de seu marido. Depois, a sentença de apedrejamento foi suspensa temporariamente e o Irã decidiu que ela deveria ser enforcada, sob a acusação de ter sido cúmplice no homicídio de seu marido. A repercussão por todo o mundo fez com que a República Islâmica mantivesse o caso sem uma conclusão.

Sakineh está detida em Tabriz e, como o caso é mantido em sigilo pelo governo de Mahmoud Ahmadinejad, muitos boatos rondam o drama da iraniana. Em dezembro passado, ela deixou a prisão para participar da reconstituição do crime. Na ocasião, a imprensa chegou a noticiar que ela havia sido libertada – o que foi desmentido pela TV local em seguida.

(Com agência EFE)

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