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EUA rejeitam pedido de Israel para libertar espião

Por David Buimovitch
9 abr 2012, 20h08

A Casa Branca rejeitou nesta segunda-feira a possibilidade de libertar o espião americano Jonathan Pollard, cujo estado de saúde teria se agravado, apesar do pedido formulado nesse sentido pelo presidente israelense, Shimon Peres, a seu colega Barack Obama.

“Nossa posição não mudou neste assunto”, declarou à AFP o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, o gabinete de política externa de Obama, Tommy Vietor.

A imprensa israelense havia anunciado mais cedo que Shimon Peres havia enviado uma carta a Obama em defesa de Pollard. Segundo informou nesta segunda-feira o gabinete do presidente israelense, Peres disse a Esther Pollard, mulher do preso, durante um encontro que mantiveram, que estava disposto a “atuar o mais rápido possível” para obter a libertação do marido dela.

“Quero pedir ao presidente Obama que leve em conta considerações humanitárias, sobretudo o longo tempo que Pollard passou detido, e a grave deterioração de sua saúde”, afirmou Peres.

No domingo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia novamente pedido a libertação do espião americano de 57 anos, cuja hospitalização de emergência nos arredores da prisão onde se encontra detido, na Carolina do Norte, foi anunciada dois dias antes pela imprensa israelense.

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Pollard, analista da marinha americana, foi condenado em 1987 à prisão perpétua por ter fornecido a Israel, desde maio de 1984 até sua prisão em novembro de 1985, milhares de documentos classificados como “segredo de Defesa” sobre as atividades de espionagem dos Estados Unidos, principalmente em países árabes.

Em 1995, Pollard obteve a nacionalidade israelense e foi reconhecido oficialmente em 1998 por Israel como um de seus espiões.

“É importante afirmar que Pollard foi reconhecido culpado dos crimes mais graves”, disse em janeiro de 2011 o então porta-voz da presidência americana, Robert Gibbs, depois que Netanyahu pediu oficialmente pela primeira vez a libertação do detido.

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