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EUA: médico que matou bebês se livra da pena de morte

Kermit Gosnell foi considerado culpado pela morte de três bebês nascidos com vida em sua clínica de abortos. Ele fez um acordo e pegará prisão perpétua

Por Da Redação
15 Maio 2013, 02h53

O médico Kermit Gosnell, de 72 anos, escapou nesta terça-feira de uma condenação à pena de morte ao conseguir um acordo com os promotores. Um comunicado da promotoria da Filadélfia, onde ele mantinha uma clínica, informou que Gosnell “concordou em abrir mão de todos os direitos de apelação em troca de uma condenação à prisão perpétua sem a possibilidade de concessão de liberdade condicional no lugar de uma pena de morte”, informou a rede americana CNN.

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Ele foi condenado pela morte de dois bebês que nasceram vivos. Gosnell voltará ao tribunal nesta quarta para ouvir as sentenças pela morte de um terceiro bebê e pelo homicídio culposo de uma paciente de 41 anos que morreu por overdose de sedativos. A investigação revelou que os bebês que nasceram vivos tiveram a coluna perfurada com tesouras.

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O médico também foi considerado culpado por 21 casos de aborto de fetos com mais de 24 semanas. Na Pensilvânia, abortos são ilegais quando realizados depois de 24 semanas de gestação, a menos que a saúde da mãe esteja em risco.

Gosnell foi acusado ainda de reutilizar instrumentos não esterilizados, em quartos imundos. Ele também permitia que ajudantes não licenciados – até mesmo um adolescente que ainda não tinha entrado na faculdade – realizassem cirurgias e aplicassem anestesias. Testemunhas disseram que os restos dos fetos abortados eram guardados em garrafas d’água e tigelas de animais, dentro de um congelador na clínica.

A defesa alega que nenhum bebê nasceu vivo no consultório pois uma droga era administrada para induzir o aborto. Os advogados apelaram até mesmo para questões raciais e afirmaram que Gosnell fora encaminhado ao tribunal porque atendia à comunidade mais pobre e negra.

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