Coreia do Norte aceita visita de deputados do Sul ao complexo de Kaesong
O parque industrial conjunto foi fechado pelo Norte em abril e reaberto em setembro. Sul-coreanos querem observar reinício das operações
Por Da Redação
24 out 2013, 06h23
A Coreia do Norte aceitou nesta quinta-feira a visita de 24 deputados sul-coreanos ao complexo industrial de Kaesong na próxima semana, em um aparente gesto de abertura, que chega num momento marcado pela estagnação nas relações entre as duas Coreias.
Um grupo de 57 funcionários entre deputados, assessores e diretores havia solicitado, na semana passada, autorização a Pyongyang para visitar o Complexo Industrial de Kaesong. Se realmente ocorrer, esta será a primeira visita de deputados do Sul ao complexo conjunto desde que este voltou a abrir suas portas, no dia 16 de setembro, após cinco meses fechado.
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Kaesong é uma zona industrial na região desmilitarizada da Coreia do Norte e vinha sendo desenvolvida em parceria com os vizinhos do Sul em uma tentativa de criar empregos e promover a integração entre as Coreias. O complexo, símbolo do entendimento entre as duas Coreias no início da década passada, foi fechado unilateralmente em abril pelo Norte, durante uma dura campanha de hostilidades de Pyongyang a Seul e Washington, em protesto por manobras militares conjuntas dos dois países e pelas sanções da ONU.
Os deputados de Seul poderão observar em primeira mão o retorno das operações das empresas sul-coreanas em Kaesong, após cinco meses de fechamento. Além disso, está previsto um diálogo direto com os empresários afetados pelo fechamento para ouvir seus pedidos e propostas em relação ao complexo, mas “os detalhes da visita ainda serão negociados”, informou a porta-voz do Ministério de Unificação sul-coreano.
Os empresários vêm solicitando nos últimos meses que o governo sul-coreano aumente suas medidas de apoio para compensar os prejuízos causados pelo fechamento do polígono industrial. Após meses de intensas negociações, o parque industrial reabriu suas portas no dia 16 de setembro, onde 123 empresas sul-coreanas fabricam produtos utilizando a mão de obra barata de 54 000 trabalhadores do Norte.
(Com agência EFE)
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