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Comandante do Exército Sírio Livre foge para o Catar

General Salim Idriss deixou a zona de combate depois que radicais da Frente Islâmica invadiram as instalações de sua organização, no norte do país

Por Da Redação
12 dez 2013, 04h19

O comandante do Exército Sírio Livre (ESL), um dos principais grupos de oposição armada ao regime de Bashar Assad, fugiu para a Turquia e posteriormente para o Catar, afirmaram autoridades dos Estados Unidos nesta quarta-feira. A saída do general Salim Idriss da frente de combate acontece depois que militantes da Frente Islâmica, grupo fundamentalista que também se opõe a Assad, invadiram instalações administradas pelo moderado ESL no norte do país.

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A tomada dos depósitos por extremistas provocou preocupação no Ocidente e os governos de Estados Unidos e Grã-Bretanha anunciaram a suspensão de parte da ajuda fornecida aos grupos rebeldes sírios tidos como moderados. O auxílio incluía veículos, equipamentos de comunicação, de rastreamento, geradores de energia e medicamentos. Além de evidenciar a fragmentação na oposição síria, a invasão coloca em dúvida as garantias do ESL de que nenhum material recebido dos EUA cairia nas mãos de radicais islâmicos.

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Extremismo – A ascensão da Frente Islâmica, uma nova aliança rebelde que defende a criação de uma estrutura baseada na sharia para enfrentar a ditadura de Assad, é mais um sinal de que os opositores moderados estão perdendo cada vez mais espaço para grupos extremistas na Guerra da Síria.

Segundo autoridades dos EUA, a fuga de Idriss da Síria teria começado ainda no fim de semana. “Ele fugiu depois que a Frente Islâmica assumiu o seu quartel-general”, confirmou um alto funcionário americano. Ainda de acordo com fontes de Washington, o governo americano estaria pressionando para que Salim Idriss retornasse ao território sírio.

Os Estados Unidos se recusaram a comentar se armas fornecidas pelo país poderiam estar nos depósitos invadidos. Segundo o Wall Street Journal, a CIA tem fornecido pequenas quantidades de armamento aos rebeldes. O ESL, do general Idriss, também recebeu armas de outros países, incluindo a Arábia Saudita.

(Com Estadão Conteúdo)
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