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Entre os aprendizados da regata, o desafio da convivência

Por Flávia Ribeiro, do Rio de Janeiro
30 dez 2010, 15h24

Durante a regata, os quatro jovens velejadores terão que vencer uma série de obstáculos, desde a alimentação, com comidas desidratadas, até a barreira da língua. Samuel fala inglês, os outros dizem que ficam no “embromation”, mas todos acreditam que a comunicação entre iatistas é universal. “Nessas provas longas, o pior pode ser a convivência. Já velejei com um sujeito que queria descer de Búzios às onze da noite, debaixo de uma tempestade. Numa outra vez, velejei com um cara que bebia sem parar. Nós quatro nos conhecemos, isso vai ajudar”, torce Hallan.

Eles pretendem unir suas experiências para que a viagem corra o mais tranquilamente possível. Por mais que todos venham do mesmo projeto, cada um tem uma vivência diferente lá dentro. Hallan participou do curso Terra à Vista, em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), com foco no meio ambiente. “Depois do curso, trabalhei por seis meses no projeto Águas Limpas, de monitoramento do lixo”, conta. Já Allan é piloto do Peixe-Galo, catamarã a energia solar pelo qual correu, por exemplo, uma regata em Paraty, no ano passado.

Samuel trabalhou como árbitro em competições importantes de Vela, como o Pan-Americano do Rio, em 2007. “Parei depois de um tempo, porque queria me concentrar em ser iatista, não juiz”, diz ele, que fez o ensino médio técnico em Máquinas Navais na Faetec e hoje cursa o oitavo período de Desenho Industrial na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Alex, o mais calado dos quatro, conta que venceu grande parte da timidez graças ao projeto. “Eu era individualista, preguiçoso e retraído. Continuo tímido, mas bem menos. Hoje sei trabalhar em equipe e já conheci muita coisa”, diz, lembrando que participou do Campeonato Espanhol de snipe e que é tricampeão brasileiro de Ranger, como Samuel: “Estávamos juntos nessa”, destaca.

Torben lembra que o projeto mudou muito desde seu início, e que isso reflete nas experiências desses jovens. “No começo, o projeto era só uma escola de vela. Hoje, é muito mais que isso, ensina desde natação até uma série de cursos profissionalizantes. Alguns deles trabalham em barcos, e isso permite que continuem velejando”, diz.

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