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Festival Varilux: Glauber Rocha é inspiração para franceses

Em visita ao Brasil, cineastas contam sobre admiração pelo brasileiro e admitem que o cinema francês busca cada vez mais atingir o grande público

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 Maio 2013, 15h20

Sete consagrados diretores franceses — Philippe Le Guay, Michel Leclerc, Jean-Paul Lilienfeld, Benoit Jacquot, Agnés Jaoui, Danièle Thompson e Jean-Pierre Améris –, e dois jovens atores — Christa Theret e Arthur Dupont –, chegaram ao Brasil nesta quarta-feira para divulgar o Festival Varilux de Cinema Francês, que passará por quarenta cidades brasileiras entre os dias 1º e 16 de maio. Os cineastas, que vão participar das sessões de estreia iniciadas nesta quarta em São Paulo, destacaram o brasileiro Glauber Rocha como um dos diretores internacionais que mais marcou suas carreiras, em conversa com a imprensa.

“Eu fui muito influenciado pela obra de Glauber Rocha”, disse Jean-Pierre Améris, diretor de Românticos Anônimos (2010), que apresenta neste ano no festival o longa O Homem que Ri (2012), baseado na obra de Victor Hugo. “Acho engraçado que nos anos 1970, quando eu era adolescente, nós víamos muito mais filmes brasileiros na França do que hoje”, contou.

Conhecido por obras como Terra em Transe (1967) e O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1968), vencedoras da Palma de Ouro no Festival de Cannes, em 1967 e 1969 respectivamente, Glauber Rocha também foi citado por Philippe Le Guay (Pedalando com Molière) e Benoît Jacquot (Adeus, Minha Rainha). “Meu filme brasileiro favorito é Deus e o Diabo na Terra do Sol“, destacou o cineasta Le Guay. Outro brasileiro citado por eles foi o diretor Walter Salles, e seu filme indicado ao Oscar Central do Brasil (1998).

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Cinema francês – Longas vindos da França geralmente são encarados pelos brasileiros como produções cult e pouco comerciais, e desmitificar este conceito também é uma das metas do Fetival Varilux.

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“Para mim, o cinema francês teve dificuldades de mudar e ficar mais comercial depois da força da nouvelle vague“, disse a diretora e atriz Agnès Jaoui, que apresenta no evento seu novo filme, Além do Arco-Íris. “E agora, graças a uma nova geração de diretores e atores, as produções francesas começaram a se transformar e a se tornar exportáveis.”

Neste sentido, o diretor do festival, Christian Boudier, lembrou o fato de que o filme Intocáveis (2011) foi muito bem recebido no Brasil, com cerca de 14 milhões de reais em bilheteria, mais que O Artista (2011), longa que ganhou o Oscar de melhor filme em 2012.

Festival Varilux — O evento começa nesta quarta-feira em São Paulo, exibirá quinze filmes e será dividido em duas fases: de 3 a 10 de maio passará por uma parte das cidades selecionadas, e de 10 a 16, pelo restante. Alguns dos locais que receberão o festival são Campinas, Santos, Rio de Janeiro, Manaus, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Salvador, Natal, Belém, São Luís, Brasília e Goiânia. A lista completa de cidades, assim como a programação, podem ser encontradas no site oficial do evento.

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