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Eddie Vedder faz show intimista e arrisca português em SP

Em sua primeira apresentação solo no Brasil, o cantor valorizou sucessos de sua carreira própria, além de covers de Neil Young, Ramones e, claro, Pearl Jam

Por Rafael Costa, de São Paulo
Atualizado em 7 Maio 2017, 11h30 - Publicado em 7 Maio 2014, 02h49

Nada de superprodução, luzes coloridas, trocas de roupa ou performances extravagantes. Em sua primeira apresentação no Brasil, Eddie Vedder proporcionou um show intimista, ao melhor estilo banquinho e violão, e agradou o público que marcou presença no Citibank Hall, Zona sul de São Paulo, nesta terça-feira, com sucessos de sua carreira solo, além de covers que iam de Ramones a Neil Young e, claro, Pearl Jam.

Durante as quase três horas de apresentação, Vedder parecia se sentir em sua própria casa e, ao mesmo tempo, conseguia a proeza fazer o público sentir o mesmo. Seguro com sua voz marcante, grave e ligeiramente rouca, o vocalista do Pearl Jam não precisou do acompanhamento de uma banda ou de playback. O que se viu no palco foi apenas ele e seu violão, ou então um ukulele e uma guitarra. Além de um cenário simples, composto por painéis ao fundo que oscilavam entre imagens que imitavam, ora um tipo de cortiço, ora um camping, ou um céu estrelado.

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O único momento em que o roteiro fugiu desse panorama foi durante a participação especial do cantor folk irlandês Glen Hansard – que fez o show de abertura. Em um competente e afinado dueto, os dois cantaram Sleepless Nights, cover do The Everly Brothers, Society, Hard Sun e Falling Slowly – essa de autoria de Hansard e trilha sonora do filme Apenas Uma Vez, vencedora do Oscar de melhor canção original em 2008.

Durante o restante da apresentação, Eddie Vedder valorizou os grandes sucessos, tanto de sua carreira solo, como do Pearl Jam, nos momentos mais bem recebidos pela plateia. Destaque para as canções do álbum Into The Wild, trilha sonora do longa Na Natureza Selvagem, como No Celling, Rise, Guaranteed e Far Behind, todas executadas de maneira impecável, como se estivessem sendo ouvidas diretamente do CD.

Entre as 32 músicas do setlist também marcaram presença covers de The Needle and the Damage Done, de Neil Young, Good Woman, de Cat Power, Crazy Mary, de Victoria Williams, e I Believe In Miracles, do Ramones. Além dos hits Just Breathe, Porch, Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town, Better Man, entre outras doze do Pearl Jam.

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Bom humor, boa interação e português (quase) fluente – A simplicidade do show e o clima intimista deram brecha para o público se sentir à vontade, assim como o próprio músico. Praticamente a cada intervalo entre as canções era possível ouvir pedidos de música vindo da plateia, alguns atendidos, outros não, além de frases aleatórias, como “i love you” e propostas de casamento de fãs. Bem humorado, Vedder sempre respondia às intervenções do público com tiradas engraçadas, sempre em inglês. Em dado momento, o cantor pensou ter ouvido alguma fã pedir para levá-la para a cama e brincou: “Às vezes nós ouvimos o que queremos ouvir… Mas esse não foi o caso”, disse, arrancando risos da plateia

Para tentar uma aproximação ainda maior com o público brasileiro, Vedder levou alguns papeis com frases escritas em português e acabou se saindo bem. “Meu português é uma m***, por isso vou falar pouco. Na próxima vez, eu vou para a escola para aprender o seu bonito idioma”, disse o cantor pausadamente e com forte sotaque na primeira de suas três tentativas de interação bilíngues.

O vocalista do Pearl Jam ainda se apresenta nesta quarta e quinta-feira em São Paulo, antes de seguir para o Rio de Janeiro, onde toca nos dias 11 e 12.

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