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‘Renoir’ é retrato bonito, mas morno, da presença de jovem na vida do pintor e de seu filho

Apesar dos conflitos causados por ela no relacionamento de pai e filho, nem as cenas de nudez do longa de Gilles Bourdos chegam a provocar reação

Por Mariane Morisawa
26 out 2012, 15h53

Gilles Bourdos, diretor de Renoir, em cartaz na 36ª Mostra Internacional de São Paulo, conseguiu o mais difícil. Com a ajuda de seu diretor de fotografia, Mark Ping Bing Lee (Amor à Flor da Pele), reproduziu a luz da Côte d’Azur, refletida nas belas pinturas do mestre impressionista Pierre-Auguste Renoir. Mas, na hora de contar a história, acabou recorrendo a uma narrativa tão suave, tão sem conflitos, que seu filme, apesar de simpático, parece um pouco com uma produção feita para a televisão, daquelas para se ver sem sustos na sessão da tarde.

Em 1915, Pierre-Auguste Renoir (Michel Bouquet) tinha 74 anos, acabara de ficar viúvo e sofria com a artrite, precisando de um pequeno exército para transportá-lo, em cadeira de rodas, até os cenários de suas telas. Seu filho, o futuro cineasta Jean Renoir (Vincent Rottiers), havia retornado ferido da Primeira Guerra Mundial e estava um pouco perdido na vida – sua própria entrada no exército era sinal disso. Foi então que surgiu na vida dos dois a impetuosa Andrée Heuschling (Christa Theret). Com sua pele alva e cabelos de fogo, ela virou a musa perfeita para os nus de Renoir pai e para os sonhos do jovem e inexperiente Renoir filho.

A moça provocou ciumeira na mulherada que cuidava da casa, não sem certa razão: era arrogante e um bocado interesseira. Mas a verdade é que gerou um último sopro de criatividade no pintor e inspirou Jean Renoir a se tornar um dos grandes cineastas da história – Andrée estrelou alguns de seus filmes, sob o nome artístico Catherine Hessling.

Apesar dos conflitos causados por ela no relacionamento de pai e filho e de ser um retrato de um período definidor na vida dos dois, Renoir é apenas morno. Nem suas cenas de nudez chegam a provocar reação.

Renoir, de Gilles Bourdos*

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Sexta (26), às 18h30, no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca 3

Sábado (27), às 22h40, no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca 3

* programação sujeita a alterações

Ingressos individuais

Segundas, terças, quartas e quintas: R$ 15 (inteira) / R$ 7,50 (meia)

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Sextas, sábados e domingos: R$ 19 (inteira) / R$ 9,50 (meia)

*Para adquirir ingressos no dia da sessão, somente nas salas de cinema

*A Central da Mostra não vende ingressos avulsos, apenas os pacotes

Venda pela internet

No site Ingresso.com, o ingresso poderá ser adquirido com antecedência (de um a quatro dias) da sessão

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