Entre o pop e o indie, Florence garante ponto alto do festival

Ruiva agrada a todos sem precisar abdicar de suas opções musicais e estéticas

Por Yuri de Castro
15 set 2013, 00h14

Florence and The Machine durante apresentação no Rock in Rio 2013 (Eduardo Biermann/VEJA)

Florence Welch é um achado na programação do Rock in Rio. Com certo atraso – é verdade – para os mais antenados, mas no tempo exato para uma maioria que estava na Cidade do Rock atraída por grandes nomes. Sem abdicar de suas escolhas estéticas e musicais, Florence e sua banda agradam a todos.

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Show – Neste sábado, a cantora foi responsável por um dos pontos altos do festival até agora. Além do ótimo desempenho no palco – Florence corria, chorava, gritava, entretia -, houve a escolha de um setlist explosivo e com um pé na catarse. Tópicos perfeitos para uma grande atração do palco principal.

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A britânica exercita bem o espírito do tempo: produz música dançante, com letras reflexivas e refrães explosivos. Também flerta com o pop radiofônico e com o alternativo, toca harpa e bateria, agrada em cheio ao público gay que chama Beyoncé de “diva” e, ainda por cima, é ruiva. Praticamente, um trending topic ambulante.

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Não há rock que se sustente e faça frente a tanta coisa (bem) mixada e aparentemente pouco caça-níquel em Florence. Isso, claro, se rock é o que bandas como o 30 Seconds to Mars dizem-se capazes de fazer.

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