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Técnicos de manutenção de parque prestam depoimento

Os funcionários são responsáveis por verificar as condições de segurança dos brinquedos e liberar seu funcionamento antes de abertura do parque ao público

Por Cida Alves
8 mar 2012, 19h51

Os promotores de Justiça e o delegado que conduzem as investigações do acidente no Parque Hopi Hari, que resultou na morte da adolescente Gabriella Yukari Nichimura, em 24 de fevereiro, ouviram nesta quinta-feira os dois técnicos responsáveis pela manutenção do brinquedo La Tour Eiffel. Esses funcionários são os que verificam as condições de segurança das atrações antes da abertura do parque, que fica em Vinhedo, interior de São Paulo.

Segundo o manual de procedimentos do parque, antes da abertura das atrações, os técnicos preenchem uma ficha de liberação, na qual conferem item por item as condições de segurança. Os brinquedos só podem ser abertos ao público se tiverem sido liberados pelos técnicos de manutenção. Caso contrário, o problema deve ser informado ao superior.

Nesta quarta-feira, o delegado responsável pela investigação, Álvaro Santucci Noventa Júnior, disse que os depoimentos de funcionários do parque apontam para a responsabilização do supervisor Lucas Martins. “Os depoimentos levam ao Lucas. Ele foi a primeira pessoa a ser contada a respeito [de um problema]. A gente vai procurar ouvi-lo”, disse. É possível que a polícia convoque uma acareação entre todos os operadores que trabalhavam no brinquedo no momento do acidente.

Acidente- Gabriella, de 14 anos, estava a uma altura entre 20 e 30 metros do chão quando caiu da cadeira do brinquedo La Tour Eiffel. Ela se sentou em uma cadeira que estaria desativada há dez anos, porém não foi avisada por nenhum funcionário que deveria mudar de lugar. A garota tinha dupla nacionalidade (japonesa e brasileira), morava no Japão com os pais e uma irmã mais nova e estava em férias com a família na casa de parentes, em Guarulhos. Gabriella chegou a ser levada ao Hospital Paulo Sacramento, em Jundiaí, por uma Unidade de Terapia Intensiva Móvel que estava no parque, mas chegou morta ao município vizinho. Ela teve traumatismo craniano seguido de parada cardíaca.

O Hopi Hari está fechado para vistoria até o dia 11 de março por determinação do Ministério Público (MP). O brinquedo onde Gabriella morreu ficará interditado por tempo indeterminado, até que o parque apresente ao MP um plano de reforço na segurança da atração. O prazo de suspensão das atividades do parque poderá ser estendido pelo MP.

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